Folk do Mumford &amp

(brpress) - Muita gente se perguntou, assistindo ao Grammy, quem eram aqueles garotos munidos de violões e até banjos, tocando com Bob Dylan. Um dos grupos era o quarteto inglês.

(brpress) – Muita gente se perguntou, assistindo ao Grammy 2011, quem eram aqueles garotos munidos de violões e até banjos, tocando com Bob Dylan. Um dos grupos era o inglês Mumford & Sons, que – bingo! – ganhou o Brit Awards, premiação similar da indústria da música britânica, na categoria de Melhor Álbum Britânico de 2010.

     Marcus Mumford (vocais, guitarra, bateria), Winston Marshall (voz, banjo), Ben Lovett (vocal, teclados, órgão) e Dwane Ted (vocal e baixo) se conheceram em Londres e estão na estrada desde 2007. Começaram a carreira abrindo shows de outros artistas do folk inglês, como Noah and the Whale e Laura Marling.

    Após o lançamento do único álbum no mercado, que leva o nome de Sigh No More, o quarteto inglês caiu nas graças do público. O primeiro single do CD, Little Lion Man, descrito pelo vocalista como uma “canção agressiva”, recebeu indicação a categoria de Melhor Canção de Rock do Grammy Awards 2011. O grupo não faturou o prêmio, mas levou a estatueta mais cobiçada do Brit Awards.

Folk à moda antiga

    “Isto é muito, muito estranho. Sinceramente, muito obrigado. Nos sentimos muito honrados”, disse o vocalista do grupo Marcus Mumford. Na apresentação com Dylan no Grammy, o M&S tocou com o Avett Brothers – que não conseguiu tanta notoriedade. Os integrantes do grupo folk parecem ser de uma outra época, tanto fisicamente – em suas roupas e trejeitos em cima do palco – como sonoramente. As canções nos remetem ao folk antigo, e ficam claras as influências de Leonard Cohen e Dexys Midnight Runners.

    Em suas apresentações, os novatos do folk fazem uso de instrumentos tradicionais, como o banjo, bandolim, contrabaixo e acordeon – o que nos dá a sensação de ouvir algo aparentemente simples, mas musicalmente estrondoso. Com canções bem elaboradas, Mumford & Sons apresenta letras marcantes e é impossível não ouvir Little Lion Man e perceber que se trata de um trabalho brilhante.