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David Coverdale: performance visceral apesar da voz nem tão potente.T4F Entretenimento/MRossi/DivulgaçãoDavid Coverdale: performance visceral apesar da voz nem tão potente.T4F Entretenimento/MRossi/Divulgação

Heavy metal sem idade limite

(Rio de Janeiro, brpress) - Whitesnake e Judas Priest colocaram o Rio abaixo, na noite do último domingo (11/09); show se repete em BH, neste terça (13/09), e Brasília, na quinta (15/09). Por Danielli Marinho.

(Rio de Janeiro, brpress) – Fãs do Whitesnake e do Judas Priest tiveram uma segunda chance de ver as duas bandas num mesmo palco, em solo brasileiro. Como numa sensaçao de déjà vu, os dois ícones do heavy metal, que já haviam se apresentado em 2005, no Rio de Janeiro e em São Paulo, colocaram abaixo o Citibank Hall (RJ) na noite do último domingo (11/09). O show se repete em Belo Horizonte, neste terça (13/09), no Chevrolet Hall, e Brasília, na quinta (15/09), no Ginásio Nilson Nelson.

A noite carioca de metal começou com os riffs inconfundíveis das guitarras do Whitesnake, em turnê mundial divulgando o álbum Forevermore, lançado em 2011. Aliás, o nome do novo trabalho traduzia bem a sensação do público que lotou a casa: de que a noitada heavy metal seria para sempre.

Vigor

O cantor sessentão David Coverdale, ex-Deep Purple, e cuja voz já foi uma das mais belas do metal, deixou um pouco a desejar, em alguns momentos. Mas ele se movimentava no palco com o mesmo gás de sempre. Carismático, não se cansava de dizer que está muito feliz por estar no Brasil novamente e de agradecer a hospitalidade dos brasileiros.

Além das músicas do novo disco, não faltaram no set list as consagradas Love Ain’t no Strager, Love Will Set You Free, Is This Love, Here I Go Again, e Burn, clássico do Deep Purple que fechou a noite da Cobra Branca.

Judas

Logo em seguida, o Judas Priest, que faz sua despedida da estrada com a turnê Epitaph, subiu ao palco. Diamonds Rust, Prophecy e a demolidora Breaking the Law foram algumas das músicas que fizeram os fãs delirar. As canções do último CD do grupo, Nostradamus, lançado em 2008, mescladas com clássicos da banda e a ótima performance dos integrantes já deixavam um gostinho de saudades.

O vocalista Rod Halford, todo vestido com as tradicionais taxas, espetos e couro preto, parecia à vontade com a chegada da maturidade, e depois que assumiu sua homossexualidade, em 2008, desafiando o preconceito de muitos headbangers – os batedores de cabeça devotos do gênero metal – uma seara ainda bem machista, quando não homofóbica.

“O que acho que fiz ao revelar minha sexualidade foi destruir o mito de que os fãs de heavy metal não teriam a capacidade de tolerar o fato de eu – ou qualquer integrante de uma banda do gênero –ser gay”. Não à toa, Halford recentemente se disse aliviado em ter se assumido, mas que existem “ainda muitos assuntos a serem resolvidos”.

O cantor, um dos ícones do rock pesado nos anos 80, diz que o mundo mudou e a música também. Pelo público presente, a máxima de que o rock and roll nunca envelhece parece continuar fazendo bastante sentido. Os cinquentões dividiam o espaço com jovens e até adolescentes.

(Danielli Marinho/Especial para brpress)

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