The Human League faz única apresentação no Brasil
6 de abril de 2011
Liga oitentista em show único
(São Paulo, brpress) - Se o Human League repetir o show que fez em Santiago, os paulistanos que forem ao Via Funchal nesta quarta (06/06), ficarão satisfeitos.
(São Paulo, brpress) – Se o Human League repetir o show que fez em Santiago, na última segunda-feira (04/04), os paulistanos que forem ao Via Funchal nesta quarta (06/06), às 22h, ficarão satisfeitos. Isso, mesmo que a banda britânica de synthpop não esteja disposta a ficar somente nos hits oitocentistas, como Don’t You Want Me.
Aliás, a vocalista Joanne Catherall lembrou, em conversa com o site chileno Emol.com, que o sucesso “fez Madonna decidir persistir a entrar no mundo música quando o escutava”. Era 1981. Hoje, aos 48, Catherall está convencida de que o Human League – integrado desde 1980 por ela e os companheiros Susan Ann Sulley e Philip Oake – era o único a “fazer pop com sintetizadores e não instrumentos” naquela época.
O pioneirismo do grupo é evidente quando se ouve artistas da nova geração, como a também britânica La Roux e a americana Lady Gaga. “Não acreditávamos que seria una tendência duradoura”, comenta. “Mas, com o passar dos anos, isso ficou claro na música pop”, assinala.
The Human League foi formado em 1977, alcançou o ápice na década de 80 e caiu no ostracismo em meados dos anos 90. A formação da banda foi sendo alterada ao longo dos anos, sendo o único integrante original o vocalista e compositor, Phil Oakey.
Show
Essa será a segunda vez que o Human League toca no país – em 2005 se apresentou no festival Nokia Trends. O espetáculo conta com músicas do novo disco de estúdio do grupo, Credo, nono da carreira e primeiro desde Secrets (2001). O primeiro single do álbum, que chegou às lojas de todo o mundo em março, é Night People, lançado em novembro passado.
“Às vezes, é bem difícil tocar músicas mais novas. Muitos só querem ouvir os hits, que nunca as deixamos de lado. Vamos tocar algumas músicas novas, mas não muitas, claro. O público tem de ter o que ele quiser”, avisa a vocalista Susan Ann Sulley.
Estão no repertório, claro, Don’t You Want Me, Heart Like a Wheel, Mirror Man, The Lebanon e outras lançadas antes da virada para os anos 90. É a chamada “música sem idade” do Human League. “Acho que esse rótulo tem a ver com o fato de escrevermos canções interessantes, com boas letras – e isso é algo de que o público gosta e que transcende gerações”, diz Joanne Catherall.
Os ingressos variam de R$ 120,00 a R$ 200,00 e podem ser comprados no site www.viafunchal.com.br ou nos pontos de vendas indicados no mesmo portal.
Via Funchal – Rua Funchal, 65; (11) 3846-2300