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Lorde: idade de meninaLorde: idade de menina

Lorde vai para o trono

(brpress) - Cantora de 17 anos que emplacou hit Royals em paradas de todo o mundo reina como revelação de 2013. Por Juliana Resende.

(brpress) – No Brasil, ela já toca na Transamérica, mas Lorde ainda não chegou ao Fantástico. Ainda restrita à mídia especializada, cantora neozelandesa de 17 anos recém-completados, com voz e pinta de diva pop, é a revelação pop de 2013. Mistura de Lana Del Rey com Fever Ray, a moça lançou, nesta sexta-feira 13, o single No Better, somente no iTunes.

    Trata-se de mais uma atitude corajosa  de quem fala abertamente do quão descartável o pop vem a ser hoje e da postura fabricada e pouco digna de muitas cantoras, como Miley Cyrus, Katy Perry – Lorde bateu as duas, roubando-lhes o promeiro lugar nas paradas – e até a própria Lana, influência assumida sua.

Na real

    No Better chegou num dia e ambiente dominados por grandes nomes como Beyoncé (que lançou novo disco na mesma data  em que o single de Lorde espirrou na web). Pelo jeitão da música, é uma sobra de estúdio do álbum Pure Heroin, estreia de Lorde no mercado fonográfico em setembro deste ano e que já vendeu 400 mil cópias. O disco traz o hit Royals – que parece uma sátira à Família Real britânica (o que lhe faria vingar a ascendência irlandesa e seu país, a ex-colônia Nova Zelândia), mas tira sarro é da obsessão dos rappers pela ostentação.

    Ella Yelich-O’Connor (nome verdadeiro da menina), no entando, não está para pirracinha – nem para cantora-objeto. Com agenda lotada e escolhendo para quem dar entrevista, ela se assume como “sarcástica e ácida”, como descreveu para Rolling Stone, e como feminista – Lorde disse ao Guardian que acha que as artistas mulheres são incentivadas pela indústria a competir lançando mão (e o resto do corpo) dos mais baixos recursos.

    Seu som? É bom, primeiro porque a voz de Lorde é bacana. Segundo porque tem uma pegada eletrônica que cai bem com as batidas marcadas desconstruídas pelo  coral que a acomapnha em algumas músicas de Pure Heroin – grande destaque e sacada musical da produção. As letras? Bem, as letras são Lorde pura, traduzindo de maneira sincera o tédio da adolescência num mundo de aparências, cheio de pose e com pouca posse.

    Ficou curioso(a)? Esqueça o grudento refrão de Royals e parta direto para a climática Ribs e para a fofa (e cínica) Tennis Court, ambas de Pure Heroin.

(Juliana Resende/brpress)

Assista ao vídeo de Ribs ao vivo e confira a performance madura de Lorde no palco:

Assista ao vídeo de Tennis Court:

Juliana Resende

Jornalista, sócia e CCO da brpress, Juliana Resende assina conteúdos para veículos no Brasil e exterior, e atua como produtora. É autora do livro-reportagem Operação Rio – Relatos de Uma Guerra Brasileira e coprodutora do documentário Agora Eu Quero Gritar.

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