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Mário Manga:  inéditas no palco e talvez uma retomada com o Premê. Zé Ovo/DivulgaçãoMário Manga:  inéditas no palco e talvez uma retomada com o Premê. Zé Ovo/Divulgação

Mário Manga: sem humor não rola

(São Paulo, brpress) - Fundador do Premê encerra projeto Música, Meu Humor, com show que inaugura nova fase do compositor, nesta sexta (25/02); confira entrevista.

(São Paulo, brpress) – A última apresentação do mês de fevereiro do projeto Música, Meu Humor, traz para o palco do Auditório do Sesc Vila Mariana, nesta sexta (25/02), a partir das 20h30, o cantor e compositor Mário Manga, fundador do grupo Premeditando o Breque, um dos mais bem humorados da MPopB, oriundo da chamada Vanguarda Paulistana, na primeira metade dos anos 80.

    O projeto tem o objetivo de apresentar “músicos-humoristas” que utilizam o ritmo e a melodia a serviço do bom humor. Integrante dos grupos Premê e Música Ligeira, Mário Manga sai do estúdio, onde, como ele mesmo diz, trabalha regularmente como “compositor funcional” em produções de CDs e trilhas, para o palco.

    Não que Manga tenha ficado muito tempo longe dele, pois também assina direções musicais, como do Festival de Música Popular Brasileira da TV Cultura, em 2005. Mas agora ele promete dar mais atenção para sua vida de compositor (é formado em Composição pela USP) e intérprete – a começar por este show.

Inéditas

    Canções antigas e hilariantes como Rubens, Beleza Interior, A Saga de Abud Salim, Padaria e o sucesso São Paulo São Paulo se misturam a músicas inéditas. “Tão inéditas que só serão finalizadas para o espetáculo”, brinca Manga. Ele terá a companhia no palco de Marcio Arantes na guitarra, baixo, violoncelo, violão e samplers.

    Confira abaixo a entrevista que Mário Manga concedeu à brpress, por e-mail, nesta quarta-feira (23/02).

Qual é a importância do humor nas suas letras? Você já compôs alguma letra sem humor?
Mário Manga – Como quase sempre eu compus pensando no Premê, quase todas as letras acabaram soando meio engraçadas. Mas, hoje dia, ando mais irônico do que alegre…

Você vem de uma época em que o bolachão dominava. Como enxerga o papel do vinil  digital?
MM –  O vinil virou artigo de luxo. O digital é mais “frio”, porém mais prático e democrático. É o caso do forno à lenha. A comida sai mais gostosa, mas dá um trabalho…

Apesar de haver músicos talentosos, grande parte da geração jovem de hoje deixou-se dominar pela febre das bandas coloridas, como Restart. Como você avalia a invasão desses grupos no cenário musical brasileiro?
MM – Sempre houve espaço para todos. Às vezes mais, às vezes menos. Sempre houve gente fazendo uma música mais complicada e menos rentável ou o contrário. São opções. Geralmente, o mais facil é o mais popular… A música de consumo mais fácil – todas são consumíveis – talvez tenha ficado MUITO mais fácil. Mas há um público jovem exigente que é menor, mas muito atuante.

Você produziu artistas como Ivan Lins, Chico César, Elba Ramalho, Vania Bastos, Kleber Albuquerque, entre outros. Está produzindo algo no momento?
MM – Produzi o último CD da GRANDE Ná Ozzetti.

Sobre o show: vai ter músicas do Premê? Quais?
MM – Lógico! Quase Lindo, Balão Trágico, Rubens, Rápido Vigário, entre outras.

Você compôs trilhas para longas-metragens como Memórias Póstumas de Brás Cubas, entre outros. No teatro, assinou as trilhas de 5 Vezes Comédia, Ela Odeia Mel, de Hamilton Vaz Pereira, e o infantil Amígdalas e continua compondo para cinema e TV. Sobra tempo para fazer música sem temática pré-estabelecida?
MM – Eu sou um compositor funcional. Componho na dependência dos trabalhos. Por exemplo, fiz uma música com o Marcio Arantes, que vai estar comigo no palco, para este show.

Seu show tem violoncelo. Como esse instrumento se encaixa em seu repetório?
MM – Costumo dizer que eu não sou violoncelista, mas violonceleiro. Adoro tocar o cello, mas meu instrumento principal é a guitarra elétrica.

Tem disco novo no forno? Se sim, como será e quando sai?
MM – Infelizmente não… Talvez mais pra frente, novidades com o Premê….

Ingressos: R$ 12,00 (inteira); R$ 6,00 (usuário inscrito no Sesc e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino); R$ 3,00 (comerciários e trabalhadores em empresas do comércio de bens, serviços e turismo). À venda em todas as bilheterias dos Sescs. Horário de funcionamento da bilheteria: terça a sexta das 9h às 21h30, aos sábados das 10h às 21h30, domingos e feriados das 10h às 18h30.

Sesc Vila Mariana – Rua Pelotas, 141, (11) 5080-3000; www.sescsp.org.br

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