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Katy Perry inaugura fase de pop com propósito na era Trump. Foto: DivulgaçãoKaty Perry inaugura fase de pop com propósito na era Trump. Foto: Divulgação

Para Katy Perry, era Trump pede pop com propósito

(brpress) - ’Purposeful pop” é o novo termo para música pop com letras desaforadas e refrões grudentos criado pela cantora e lançado no Grammy 2017. Por Juliana Resende.

(brpress) – ’Purposeful pop” é o novo termo para música pop com letras desaforadas e refrões grudentos criado por Katy Perry. Sua nova fase pop com propósito foi lançada oficialmente no Grammy 2017. A cantora americana escolheu a politizada Chained to the Rhythm, nove single de um álbum ainda não anunciado, para seu número na premiação. 

O pop açucarado e colorido de Perry deu lugar a um clima de urgência e, como agora é moda, pode ser interpretado como uma reação ao novo governo norte-americano. Em vez do quase adolescente figurino floral e cítrico, um terninho branco e preto. Refrões como “eu beijei uma garota e gostei/ Tinha gosto de brilho de cereja” se transformaram em “vivendo nossas vidas através de uma lente/aprisionados em nossa cerca branca/tão confortável a nossa bolha”. 

Muro 

No cenário de sua aguardada apresentação no Grammy, a tal cerca mais parecia o muro de Trump (Perry fez campanha para Hilary Clinton). Na cabeça – além dos cabelos esturricadamente platinados (que os fãs, esses mesmos que vivem numa bolha de perfeição midiática e no sonho pop de uma garota boba supostamente transgressora, criticaram no mesmo Twitter em que sua musa cunhou a era do ’purposeful pop’), uma certeza: “Andamos por aí feito zumbis”. 

Kate Perry continua, no entanto, “acorrentada ao ritmo” chatinho de músicas vazias (salvem-se os hinos Part of Me, da auto-aceitação, e I Kissed a Girl, da descoberta  lesbian teen). A dentro foi convidar o Skip Marley (neto de Bob) para cantar com ela no estúdio e no Grammy. Um imigrante jamaicano de nobre estirpe. 

(Juliana Resende/brpress)

Assista ao vídeo de Chained to the Rhythm:

Juliana Resende

Jornalista, sócia e CCO da brpress, Juliana Resende assina conteúdos para veículos no Brasil e exterior, e atua como produtora. É autora do livro-reportagem Operação Rio – Relatos de Uma Guerra Brasileira e coprodutora do documentário Agora Eu Quero Gritar.

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