Acesse nosso conteúdo

Populate the side area with widgets, images, and more. Easily add social icons linking to your social media pages and make sure that they are always just one click away.

@2016 brpress, Todos os direitos reservados.

Paul McCartney emociona Porto AlegrePaul McCartney emociona Porto Alegre

Paul McCartney: show ‘trilegal’

(Porto Alegre, brpress) – No último domingo (07/11), astro levantou público gaúcho com inédita e inesquecível apresentação de três horas.

(Porto Alegre, brpress) – Após 17 anos de sua última apresentação no Brasil, o ex-Beatle Paul McCartney, que parece não sentir em nada os sinais da idade, levantou o público da capital gaúcha com um intenso show de três horas de duração. Pela terceira vez no país (a primeira em Porto Alegre), o “Sir” tornou a noite do último domingo (07/11) inesquecível para o público presente, cerca de 50 mil pessoas.  

Vestido com um paletó azul marinho, calça escura, camisa branca e suspensórios, Paul McCartney entrou em cena, às 21h10, e logo mostrou como seria o restante da noite: catártica. Com a dobradinha Venus and Mars/Rock Show e Jet, esta última do recém-relançado álbum Band on the Run, de 1974, o astro abriu sua apresentação cheio de simpatia e falando um bom português: “Oi, tudo bem? Boa noite, Porto Alegre! Boa noite, Brasil!”.

Aliás, durante todo o espetáculo, Paul fez questão de tomar muito cuidado com o idioma local, sempre caprichando nas pronúncias das palavras. Além de constantes conversas com a plateia porto-alegrense, o ex-Beatle ainda levantou o público ao cantar o bordão “Ah! Eu sou gaúcho!”. Para delírio dos fãs, o astro ainda repetia por muitas vezes algumas expressões típicas, como “Bah, tchê!” e “trilegal”.

Beatles songs

 O repertório era formado por músicas de todas as fases da carreira de McCartney, incluindo o pouco conhecido projeto Fireman, que mantém em parceria com o produtor Youth. No entanto, as clássicas canções dos Beatles, como All My Loving, Hey Jude, Yesterday, Blackbird e Eleanor Rigby ainda fazem a diferença. Apesar de conhecidas, as músicas pareciam especiais para ocasião, caso de O-bla-di, O-bla-da – tocada pela primeira vez no Brasil.

Além do repertório resgatar parte dos sucessos dos Beatles, Paul não poupava homenagens aos ex-companheiros John Lennon e George Harrison. Do primeiro, Paul tocou A Day in the Life e Give Peace a Chance, além de Here Today, composta em homenagem ao ex-Beatle assassinado em dezembro de 1980. Harrison foi lembrado na faixa Something, que trazia algumas saudosas imagens de arquivo no imenso telão.

Menino Paul

Aos 68 anos, Paul McCartney mostra uma energia de fazer inveja a qualquer jovem. No palco, ele canta, toca, corre e se entrega sem perder o fôlego e o entusiasmo, mostrando que realmente ainda sente prazer no que faz. Nos instrumentos, Paul ainda consegue se revezar entre bandolim, baixo, guitarra, piano e uklelê (uma espécie de cavaquinho), demonstrando muita intimidade com cada um deles.

Com excelentes instrumentistas, a banda que acompanha o ex-Beatle é formada por Abe Laboriel Jr. (bateria), Brian Ray (baixo e guitarras), Rusty Anderson (guitarra) e Paul Wix Wickens (teclados), que alternam da famosa sonoridade de “garagem” do quarteto londrino com novos timbres e arranjos, como nas canções My Love e Live and Let Die.

Dispensando toda parafernália técnica e cênica, exceto por dois telões que reproduziam os músicos do tamanho de um prédio de cinco andares, Paul McCartney precisa somente de três acordes de seu repertório para levantar o público e fazer um grande show. Na capital gaúcha não foi diferente, já que os fãs também cantavam todas as músicas junto com o ídolo.

Agora, antes de retornar ao Brasil para as duas apresentações no Estádio do Morumbi, dias 21 e 22/11, em São Paulo – com ingressos esgotados –, o ex-Beatle faz uma escala em Buenos Aires, onde toca nos dias 10 e 11/11.

Cadastre-se para comentar e ganhe 6 dias de acesso grátis!
CADASTRAR
Translate