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Paulinho da ViolaPaulinho da Viola

Paulinho da Viola: 70 anos do Mestre Zen

(São Paulo, brpress) - Tive a honra de entrevistá-lo e pedi um autógrafo em uma coletânea de vinil com seus maiores sucessos. “Obrigado pelo papo”, ele escreveu. Eu é quem deveria agradecer! Por Fabian Chacur.

(São Paulo, brpress) – Trabalhar como jornalista especializado em música já me proporcionou alguns momentos de raro prazer. Entre eles, coloco as oportunidades que tive de entrevistar alguns grandes nomes. Entre eles, destaco Paulinho da Viola, que nesta segunda-feira (12/11) completou 70 anos de idade. É o Mestre Zen da MPB.

Simpático, inteligente e articulado, Paulinho é daqueles entrevistados dos sonhos, pois facilitam e muito a tarefa do repórter. Sua humildade é impressionante. Após a primeira ocasião em que tive a honra de entrevistá-lo, pedi um autógrafo em uma coletânea de vinil com seus maiores sucessos. Olha o que ele escreveu: “Obrigado pelo papo”. Eu é quem deveria agradecer!

Nascido em 12 de novembro de 1942 no Rio, Paulinho começou a se tornar conhecido do grande público nos anos 60, e estourou em termos de popularidade com o espetacular samba Foi Um Rio Que Passou Em Minha Vida, em 1970. A partir daí, suas músicas ganharam as paradas de sucesso, aliando qualidade artística e apelo comercial.

O primeiro disco dele que eu comprei foi o compacto simples com Guardei Minha Viola (1973). Esse é apenas um dos vários clássicos lançados por ele nesse período, entre os quais Dança da Solidão, Coração Leviano, Pecado Capital, Argumento e Por Um Amor No Recife, só para citar alguns dos mais significativos.

Nervos de Aço

Mestre como compositor de sambas, ele também soube investir em experimentação, como a fantástica Sinal Fechado prova de forma enfática, e demonstrou categoria na releitura de composições alheias, entre as quais destaco sua reinterpretação simplesmente espetacular de Nervos de Aço, pérola do compositor e cantor gaúcho Lupicínio Rodrigues.

Se viveu o seu auge na década de 70, a produção artística de Paulinho não caiu de qualidade nas décadas seguintes. Ele passou a gravar em quantidade menor, mas sem deixar a classe de lado, como atestam álbuns como Eu Canto Samba (1989), Bebadosamba (1996) e Acústico MTV (2007).

Paulinho da Viola, felizmente, completa 70 anos repleto de saúde, maturidade e capacidade de trabalho. Que venham em breve novos shows, novos discos e novas manifestações de seu enorme talento. E que eu possa voltar a entrevistá-lo em breve, um prazer indescritível.

(Fabian Chacur/Especial para brpress)

Guardei Minha Viola, com Paulinho da Viola:

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