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A banda mineira Porcas Borboletas. provando o que o Toque no Brasil propõe: turnês pelo país com  com casas lotadas.Fabiola Melo/DivulgaçãoA banda mineira Porcas Borboletas. provando o que o Toque no Brasil propõe: turnês pelo país com com casas lotadas.Fabiola Melo/Divulgação

Projeto estimula shows pelo país

(Recife, brpress) - Bandas, produtores e casas serão beneficiados com a chegada do Toque no Brasil, ferramenta virtual que reúne informações sobre turnês e festivais. Por Jarmeson de Lima.

(Recife, brpress) – A circulação de grupos independentes pelo país sempre foi um calo na cadeia produtiva nacional. Bandas que partem em turnês em regiões distantes de sua cidade de origem nem sempre sabem o melhor lugar para se apresentar e se arriscam sem obter informações precisas das casas de show existentes em cada cidade. Sabendo disso, numa forma de tentar resolver esta situação que se repete há tanto tempo, entrou no ar no começo deste ano o site Toque no Brasil (www.toquenobrasil.com.br).

Inspirado em exemplos de sucesso no mercado exterior como o SonicBids.com, site que conta hoje com milhares de cadastrados entre bandas e casas de shows, o Toque no Brasil quer catalogar os locais onde é possível haver apresentações ao vivo, sobretudo de bandas independentes, no país. O projeto é uma iniciativa pioneira no Brasil e é realizado a partir de uma parceria entre a Abrafin (Associação Brasileira de Festivais Independentes), BM&A (Brasil Música & Artes), Circuito Fora do Eixo e Casas Associadas.

Mapeamento

O Toque no Brasil pretende facilitar o mapeamento da cena musical do Brasil e o acesso de artistas a circuitos e rotas brasileiras, construídas a partir da colaboração e contato direto dos usuários do sistema. Os cadastrados, sejam eles donos de casas noturnas ou artistas, serão incentivados a trocar informações e qualificar os shows que foram realizados a partir desta rede social.

Fabrício Nobre, atual presidente da Abrafin aposta no sucesso da ferramenta em curto prazo: “O Toque no Brasil vai colocar as bandas na cara do gol. Festivais, casas e agentes serão servidos de informações e contatos como nunca aconteceu antes”.

Menos amadorismo

Pablo Capilé, que faz parte da rede de entidades Fora do Eixo e um dos responsáveis pelo Toque no Brasil, acredita que a iniciativa vai tirar o cenário brasileiro do amadorismo. Capilé e seus associados do Fora do Eixo vêm organizando shows em articulação com diversos coletivos musicais pelo país já há algum tempo.

No final de 2009, promoveram uma turnê pelo Nordeste com os grupos Porcas Borboletas (MG), Burro Morto (PB) e Macaco Bong (MT), que foi de Fortaleza a Salvador, em pouco mais de 10 dias. “Essa turnê foi uma mostra de que é possivel tocar 10 dias no Nordeste, sem ‘day off’ e com casas lotadas, estimulando mais bandas a investirem nessa rota tambem”, explica.

  Festivais

Como forma de estimular os artistas a participar do projeto neste momento, diversos festivais estão disponibilizando vagas a partir do Toque no Brasil. As primeiras vagas disponibilizadas pelo Toque no Brasil valem para o Grito Rock América do Sul 2010, que acontece em diversas cidades das cinco regiões do Brasil, além de 4 cidades na Argentina, Bolívia e Uruguai.

O Toque no Brasil, neste caso, pode vir a fazer com que os artistas multipliquem sua estadia em uma região, por exemplo. “As bandas podem chegar aos festivais com custos muito menores, já que poderão compensar os gastos com shows em cidades próximas e previamente agendadas. Coisas que ja acontecem em uma certa medida e que vao se potencializar e muito a partir de então”, prevê Capilé.

Daqui a um tempo, com a consolidação do Toque no Brasil, todos os envolvidos concordam nas inúmeras possibilidades de desdobramentos. “Num momento posterior, será possível até que a Abrafin ou mesmo os festivais em si possam explorar a ferramenta em sua parte comercial e publicitária, mas depende mesmo para onde o barco do projeto for caminhando e para onde vamos conseguir direcioná-lo”, conclui Fabrício Nobre.

(Jarmeson de Lima/Especial para brpress)

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