
Rio vê show compacto do Matchbox 20
(brpress) - Foram 27 músicas em SP, contra 14 no Rock in Rio; cover de Jumpin’ Jack Flash foi diferencial. Por Fabian Chacur.
(brpress) – O fã do Matchbox Twenty que optou por ver a banda nesta sexta-feira (20/09), no Rock in Rio, soube da missa só a metade. Ao contrário da apresentação em São Paulo realizada na última terça-feira (17/09), com mais de duas horas de duração, o show no festival resumiu-se a pouco mais de uma hora – algo normal neste tipo de evento para não headliners.
Em São Paulo, Rob Thomas e sua turma tocaram 27 músicas, enquanto o público em frente do Palco Mundo no Rio teve a oportunidade de conferir um set list composto por apenas 14 músicas.
Stones
Só uma delas não esteve na seleção de músicas apresentada em Sampa: um cover bastante fiel e eficiente de Jumpin’ Jack Flash, dos Rolling Stones. Aliás, o guitarrista e baterista Paul Doucette estava vestindo uma camiseta com a estampa do guitarrista Keith Richards.
Com o mesmo visual camiseta/colete de SP, Rob Thomas procurou cativar os fãs do Bon Jovi e aparentemente se deu bem, pois pela TV não deu para ouvir vaias ou manifestações mais tresloucadas das fãs do “Fábio Júnior do Hard Rock”, como o apelidou o jornalista Thales de Menezes, da Folha de S.Paulo. O homem de frente do grupo americano soube segurar a onda, sem apelar e com muita simpatia.
Baixou John Deacon
A banda novamente deu um banho de simplicidade e objetividade, com Paul Doucette esbanjando energia, o guitarrista Kyle Cook usando seus momentos de solos com sobriedade e categoria e o baixista Brian Yale novamente incorporando o discreto John Deacon, ex-Queen. Os músicos de apoio, ótimos, também não deixaram a peteca ir ao chão em momento algum.
A abertura, com a agitada Parade (do mais recente álbum, North), e o final, com a power ballad matadora Push,reprisaram o show paulistano, incluindo no recheio hits como Bent, Disease (parceria de Rob com Mick Jagger), Unwell e as recentes She’s So Mean e English Town.
Nada pretensioso, nada espetaculoso, sem frescuras. Só rock básico, bem feito e com tempero romântico. Críticos costumam odiar isso. Eu não.
(Fabian Chacur/Especial para brpress)