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Tony IommiTony Iommi

Sabbath volta tradicional

(brpress) - Novo disco da banda, 13, traz fórmula consagrada pela banda nos anos 70; leia resenha do primeiro show de reunião da banda, na Inglaterra. Por Fabian Chacur.

(brpress) – Se a repercussão perante a crítica especializada de 13, álbum que marca o reencontro em estúdio da trinca de ouro do Black Sabbath após 35 anos, está sendo das melhores, os fãs pelo visto não ficarão atrás na louvação ao novo disco. É o que indica a notícia publicada no site americano da célebre revista Billboard.

    Segundo a publicação, considerada a bíblia da indústria fonográfica mundial, o novo álbum gravado por Ozzy Osbourne (vocal), Tony Iommi (guitarra) e Geezer Butler (baixo) deve vender em sua primeira semana nas lojas físicas e virtuais nos EUA mais de 120 mil exemplares – o que lhe proporciona o primeiro lugar na parada da terra de Elvis Presley.

    Essa vendagem dará ao Black Sabbath o seu primeiro álbum número 1 na parada ianque. Seu melhor resultado até hoje ocorreu no longínquo 1971, quando Master Of Reality atingiu o 8º posto naquele mercado. O ao vivo Reunion (1998), por exemplo, atingiu o 11º lugar, e vendeu 62 mil cópias em sua semana inicial.

    O Black Sabbath fará shows no Brasil em breve (em Porto Alegre, 09/10, quarta-feira, às 20h, no estacionamento da FIERGS; São Paulo, 11/10, sexta-feira, às 19h, no Campo de Marte; e Rio de Janeiro, 13/10, domingo, às 18h, na Praça da Apoteose – ingressos à venda desde 06/06), enquanto o álbum 13 já está chegando às lojas tupiniquins, para delírio dos fãs do melhor heavy metal.

    Em carreira solo, Ozzy Osbourne sempre vendeu mais do que a banda que o revelou, como prova seu mais recente CD individual, Scream (2010), com 81 mil cópias comercializadas em sua primeira semana no mercado que lhe valeram um significativo 4º lugar nas listas dos mais vendidos em solo americano, um de seus mercados consumidores mais fiéis.

De volta aos 70

    O álbum 13 reúne o Sabbath pela primeira vez para um trabalho de estúdio trazendo só composições inéditas longos 35 anos após Never Say Die. Da formação clássica, ficou de fora o baterista Bill Ward, substituído aqui por Brad Wilk, conhecido por sua atuação na banda Rage Against The Machine.

    A produção ficou a cargo de Rick Rubin, conhecido por seus trabalhos com Red Hot Chili Peppers, The Cult, Public Enemy, Rage Against The Machine e inúmeros outros.

    O álbum, que inclui oito faixas em sua versão standard e 11 na deluxe, equivale a um mergulho na sonoridade que a banda tornou mundialmente conhecida na década de 70. Mais uma vez, temos aqui riffs pesadíssimos, andamentos geralmente mais cadenciados, climas soturnos, baixo sólido e a voz de tom sinistro de Ozzy.

    O grupo optou por não flertar com novas sonoridades ou experiências fora do que os fãs mais fieis aprenderam a admirar nos anos áureos de Paranoid, Sabbath Bloody Sabbath, Iron Man, Black Sabbath, Changes e tantas outras maravilhas proporcionadas justamente durante a década de 70 pelo grupo oriundo de Birmingham, Inglaterra.

    Como essa escolha parece ter sido tomada de forma entusiástica e repleta de muito prazer, o resultado não poderia ter sido mais adequado. Não temos inovações, mas o sabor desse bife com fritas e salada é simplesmente incrível. Não atrairá novos fãs, provavelmente, mas certamente manterá a enorme clientela fiel.

(Fabian Chacur/Especial para brpress)

Leia aqui sobre o primeiro show de reunião do Balck Sabbath, na terra natal da banda, Birmingham, no qual a brpress foi a única agência presente e reportou com exclusividade para o UOL.

Ouça God Is Dead, do Black Sabbath:

https://www.youtube.com/watch?v=qo_Mfdhl1rE
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