Slash: Guns e Axl nunca mais

(brpress) – Guitarrista afirma não ter qualquer intenção de retomar a parceria com Axl Rose, tendo rejeitado oferta de US$ 100 milhões para voltar ao Guns n' Roses. Por Felipe Kopanski.

(brpress) – Para quem ainda tinha alguma esperança em ver a parceria entre o guitarrista Slash e o vocalista Axl Rose, que brilhavam nos anos 90 à frente do Guns n’ Roses, é melhor desistir da idéia. Em uma recente declaração, Slash foi categórico ao dizer que nunca mais dividirá o palco com o antigo companheiro, revelando que chegou a recusar uma oferta de US$ 100 milhões para voltar ao ex-grupo.

  Apesar de ambos estarem em atividades e, também, cheios de energia, o retorno de uma das parcerias de guitarra e voz mais respeitadas da história do rock é praticamente impossível. De acordo com Slash, na época da separação do famoso grupo, o clima da relação era bem pesado e não havia mais nenhum respeito entre eles, tendo imaginado que um reencontro jamais seria proveitoso, mesmo com todo o entrosamento musical da dupla.

   “Éramos realmente muito fortes no palco, mas chegou a um ponto que não podíamos ficar na mesma sala ou até mesmo compor juntos”, afirmou o guitarrista à revista GQ. Para dar uma dimensão do quanto era conflituosa a relação com Axl, Slash não poupou palavras ao revelar: “Um de nós dois ainda ia morrer antes de uma reunião acontecer”.

  Problema Axl

  Depois do enceramento do Guns n’ Roses, Slash ainda voltou a se reunir com seus demais ex-companheiros de grupo para desenvolver um novo projeto, o Velvet Revolver, que contava com a presença de Duff McKagan e Matt Sorum, ambos do Guns. Aliás, o grupo até chegou a pensar em usar o mesmo nome da banda. Porém, Axl, que possui os direitos autorais da sigla registrados em seu nome, não autorizou.

  Sem deixar de lado sua clássica cartola, atualmente, o guitarrista trabalha em seu primeiro álbum solo, previsto para chegar às lojas até o final do ano. Paralelamente, Axl retomou as atividades com o Guns n’ Roses, sem a presença de Slash, e partiu para uma esperada turnê mundial, que presenteará o público brasileiro no início do mês de abril deste ano, depois de lançar o disco Chinese Democracy, que demorou 13 anos para ficar pronto.

  (Felipe Kopanski/Especial para brpress)