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Varg Vikernes: adepto agora do culto à divindade solar Osíris ou BalderVarg Vikernes: adepto agora do culto à divindade solar Osíris ou Balder

Vikernes ressuscita Burzum

(brpress) – Músico norueguês libertado da prisão no ano passado lança novo disco depois de 11 anos e anuncia ajuda financeira para o Haiti. Luis Vieira apresenta.

(brpress) – Em 1993, o jovem Varg Vikernes estampou jornais pelo mundo inteiro ao ser preso com 21 anos por homicídio e incêndio de igrejas. Esse não foi um fato isolado, pois a Noruega, país de Vikernes, era um celeiro de polêmicas quando o assunto era uma vertente do heavy metal denominada black metal – que implicava em intolerância contra o cristianismo e ações extremas. O músico foi uma espécie de estopim da coisa toda.
    Vikernes era o líder e único integrante da banda Burzum, uma das mais conceituadas do gênero no cenário europeu. Julgado culpado por assassinar um rival (o guitarrista da banda Mayhem, Øystein “Euronymous” Aarseth) e destruir parte do patrimônio histórico do país (incêndio de três igrejas), ele passou quase 16 anos na prisão.

    Sintetizador

    Quando foi anunciada sua libertação, no fim de 2009, a expectativa em relação ao Burzum era enorme. Durante o tempo que passou confinado, Vikernes lançou dois discos gravados somente com um sintetizador, o último deles em 1999.

    Depois de 11 anos de espera, o Burzum lançou este mês o álbum Belus, onde o músico toca guitarra, bateria, baixo e faz os vocais. Belus foi lançado mundialmente pela Byelobog Productions, e apresenta uma única temática para as 11 faixas: a trajetória da divindade solar de mesmo nome – denominada Osíris pelos egípcios e Balder pelos vikings.

    Ainda cercado pela polêmica do passado, Vikernes afirma que seu único interesse é viver em paz com sua família na fazenda onde mora, em Telemark.

Livre e ainda polêmico

    Avesso à grande exposição e shows ao vivo, o líder do Burzum se comunica com os fãs e pública textos e opiniões em seu site oficial, burzum.org.

    Em suas últimas declarações, uma chamou bem a atenção. “Black metal não é um rótulo que eu continuo utilizando para a minha música. Black metal era o sombrio, o Dionisíaco, e isso corresponde a uma força que nenhum homem pode controlar”, escreveu o músico.

    “Em vez disso eu persigo a pureza e a honra, o que inclui manter a pureza racial dos noruegueses e ajudar aqueles que sofrem infortúnios na vida”, continua Vikernes. Nessa mensagem, que alguns interpretam como racismo, ele confirmou sua idéia de doar o lucro das vendas de Belus para as vítimas do terremoto do Haiti. 

(Luis Vieira/Especial para brpress)

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