Acesse nosso conteúdo

Populate the side area with widgets, images, and more. Easily add social icons linking to your social media pages and make sure that they are always just one click away.

@2016 brpress, Todos os direitos reservados.

Os Beatles são os mais retratado na mostra Beatles do BowieOs Beatles são os mais retratado na mostra Beatles do Bowie

Dos Beatles a Bowie

(Londres, brpress) - Sabe aquela foto icônica de Lennon e McCartney, Jimi Hendrix e as capas demoníacas dos LPs dos Rolling Stones? Cerca destas imagens icônicas estão reunidas na mostra Beatles to Bowie, em cartaz até 24/01, na National Portrait Gallery. Por Juliana Resende.

(Londres, brpress) – O processo de reproduzir e fixar uma imagem, mais conhecido como fotografia, nasceu primeiro que o rock e foi decisivo na construção do gênero como o grande arregimentador da cultura de massa. Sabe aquela foto icônica de Lennon e McCartney, Jimi Hendrix e as capas demoníacas dos LPs dos Rolling Stones? Aquela outra que ilustra o último disco dos Beatles? São imagens que contam a história da cultura pop e do frutífero cruzamento do rock n’ roll com as artes plásticas e a moda. Pois cerca de 150 delas estão reunidas na mostra Beatles to Bowie, em cartaz até 24/01, na National Portrait Gallery londrina.

Não é preciso ir a Londres para admirar a exposição. No site da NPG (http://www.npg.org.uk:8080/beatles/index3.htm) há uma tour completa, também divida em cada ano da década de 60 – quando a Swinging London se consolidou, transformado a capital britânica no maior centro de cultura pop do mundo – posto que divide hoje com Nova York e outras grandes metrópoles, mas no qual ainda reina, com majestade. Afinal, que outra cidade abrigaria uma exposição como esta?

Iconoclasta

Verdadeira aula de rock, a enciclopédica e emocionante mostra apresenta os primórdios do rock britânico antes de o estouro dos Beatles, trazendo a luz grupo como The Shadows – que já fazia sucesso quando um certo The Quarrymen forjava o seria o FabFour, embalado pelo Merseybeat, em Liverpool. É um prazer ver o topete de Cliff Richard em 1960, os modelitos de Marianne Faithful no desabrochar da rebeldia dos Stones, a primeira edição do New Musical Express, em 1963, e cantoras mimetizando modelos como Twiggy e vice-versa – tudo que conspirou para criar uma indústria que hoje mais do que nunca vive de imagem – pergunte à Lady Gaga.

O mais bacana é que a mostra conta detalhes de bastidores das circunstâncias em que cada foto foi feita. Uma parede é dedicada aos fotógrafos que criaram a cara do rock e da contra-cultura nos anos 60 – com destaque para David Bailey, o homem cujas lentes captaram e eternizaram a aura sexy de Mick Jagger, e Don McCullin, o fotógrafo que atraiu os Beatles pelas imagens chocantes que produziu no Vietnã.

As paredes de National Portrait Gallery não falam – simplesmente exalam todos os sons ruidosos e jovens, a explosão criativa e sexual de uma época fundamental para entendermos tudo que veio depois, até os complexos anos 2000 – na música, na arte, na vida.≤p> (Juliana Resende/brpress)

Entrada: £ 12.10 (cerca de R$ 35,00).

Aberto diariamente, das 10h às 18h; quintas, até às 21h.

National Portrait Gallery – 2 Saint Martin’s Place; London, WC2H 0HE; +4400 (0)20 7312-2463; www.npg.org.uk

Juliana Resende

Jornalista, sócia e CCO da brpress, Juliana Resende assina conteúdos para veículos no Brasil e exterior, e atua como produtora. É autora do livro-reportagem Operação Rio – Relatos de Uma Guerra Brasileira e coprodutora do documentário Agora Eu Quero Gritar.

Cadastre-se para comentar e ganhe 6 dias de acesso grátis!
CADASTRAR
Translate