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Gary Moore: chamado de "o topetudo mimado do pop" por Ginger Baker.wikipedia.com.brGary Moore: chamado de “o topetudo mimado do pop” por Ginger Baker.wikipedia.com.br

O lado B de Gary Moore

(brpress) - Para lendário baterista Ginger Baker, guitarrista, morto dormindo domingo (06/02), era "o mimado topetudo do pop", “artificial” e "deveria consultar um psiquiatra".

(brpress) – Unanime é o fato de que o guitarrista Gary Moore, morto dormindo aos 58 anos, no último domingo (06/02), na Espanha, onde passava férias, foi um dos grandes músicos de sua geração roqueira setecentista. O rock está de luto, sem dúvida, mas Moore, que fez parte do cultuado grupo Thin Lizzy, depois de ganha notoriedade na formação original do grupo irlandês Skid Row (não a banda americana do cantor Sebastian Bach), também tinha seus, digamos, críticos. Um deles é o lendário baterista do Cream, Ginger Baker. Ele disse, em fevereiro do ano passado, que tocar com Gary Moore “arruinou com o rock’n’roll”. Baker soltou a bomba” em uma entrevista na revista Classic Rock. O mestre das baquetas ainda chamou Moore de “o mimado topetudo do pop” e disse que achava sua maneira de tocar como “artificial” – “ao contrário do Cream, tudo com Gary Moore era artificial. Todo solo que ele tocou era o mesmo. E eu gosto de improviso..” – e que o guitarrista “deveria consultar um psiquiatra”. Baker formou o BBM, em 1994, com Moore e o baixista do Cream, Jack Bruce. “As sessões que fizemos maravilharam todos”, Ginger lembra, “mesmo que ele [Bruce] estivesse agindo como meu chefe novamente e me tratando como um músico de estúdio”. Raivoso Baker continua: “Sem o meu conhecimento, eles organizaram um ensaio na Brixton Academy [em Londres] e quando cheguei lá, pude ouvir a guitarra de Gary Moore do outro lado da rua. Tocamos de maneira perfeita, sem errar nada – como sempre. Aquele deveria ter sido o maldito show [que nunca aconteceu]…” “No dia seguinte, o empresário dele me liga e diz que Gary havia estourado os tímpanos e eles o levaram para o médico. Eu disse: ‘Por que vocês não o levam a um psiquiatra? Porque é disso que ele precisa.’ Mas essa não era a coisa certa a se dizer ao Sr. Todo Poderoso.” Quinze anos depois, a experiência com o BBM ainda deixa Ginger com raiva. “Foi uma época terrível, tocando com o Topetudo Mimado do Pop. Um show foi cancelado quando ele [Moore] cortou seu dedo abrindo uma lata. Eric [Clapton] teria colocado um curativo e tocado. Ah, não… não o Gary.” Norte-irlandês de Belfast, Gary Moore seguia em carreira solo. Depois de integrar o Skid Row e antes de juntar-se ao Thin Lizzy, formou seu pr óprio grupo, a Gary Moore Band. Uma de suas últimas aparições públicas foi na esquete The Easy Guitar Book Sketch, com o comediante Rowland Rivron e os colegas músicos e conterrâneos Mark Knopfler, Lemmy, do Motorhead, Mark King, do Level 42, e David Gilmour. Dispensado Na adolescência, segundo relata o site HotPress – que noticiou sua morte em primeira mão –, entre o fim da década de 1960, Moore se mudou para Dublin para ser um dos quatro membros da formação original do Skid Row – junto com Brush Shiels (baixo), Nollaig Bridgeman (bateria), Philip Lynott (vocal) e ele como guitarrista. No entanto, foi dispensado pelos integrantes, que queriam fazer da banda um trio, estilo Taste, de Rory Gallagher, e Jimi Hendrix Experience. No início dos anos 70, ele formou a Gary Moore Band. No final da década de 1970, Moore se juntou ao Thin Lizzy, substituindo o também guitarrista Eric Bell. Apesar de sua relação com o líder do Lizzy, o vocalista, compositor e líder Philip Lynott, ser extremamente competitiva, eles fizeram sucesso com a música Parisienne Walkways, que entrou no Top Ten das paradas de singles do Reino Unido. Antes de degringolar, Lynott e Moore ainda lançaram os hits Waiting for an Alibi e Do Anything You Want To, incluídos no disco Black Rose: A Rock Legand(1979), que chegou ao segundo lugar nas paradas britânicas. Bem depois, o single Out In The Fields (1985) estreou em quinto lugar no Reino Unido. Nos anos 90 e 2000, Moore deixou o hard rock de lado voltando às suas raízes blueseiras, regravando Still Got The Blues, em 1991 e, posteriormente, Back To The Blues, em 2001. Ao todo, Gary Moore deixa 20 álbuns de estúdio, e também seis ao vivo, incluindo o DVD em Montreaux.

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