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FOTO - Cena da nova montagem de Orfeu em cartaz no Rio.DivulgaçãoFOTO – Cena da nova montagem de Orfeu em cartaz no Rio.Divulgação

Megamontagem de Orfeu

(Rio de Janeiro, brpress) – Com direção de Aderbal Freire-Filho, nova montagem do clássico, em cartaz no Canecão, custou R$ 2,2 milhões e quer ser mais palatável.  
(Rio de Janeiro, brpress) – Estreu na última quinta-feira (09/09), às 21h30, no Canecão, a nova montagem de Orfeu, idealizada por Gil Lopes e com direção assinada por Aderbal Freire-Filho. Além da estreia no Rio, a peça, que custou R$ 2,2 milhões (sendo R$ 1,6 milhão captado via Lei Rouanet), será exibida em circuito comercial, passando por seis capitais do país (RJ, SP, DF, GO, RS e PR).  
 
 Diferente da versão original Orfeu da Conceição, escrita por Vinicius de Moraes, em 1954, Aderbal Freire-Filho optou por uma montagem mais palatável. As poucas mudanças realizadas, como a invenção de um personagem-poeta, espécie de narrador, tiveram intenção de suavizar as passagens de cena e facilitar a compreensão da tragédia grega ambientada nos morros cariocas, que foca a história de amor entre Orfeu e Eurídice.
 
 Nesta nova versão, ao contrário das adaptações ao cinema, Orfeu Negro (1959, de Marcel Camus) e Orfeu (1999, de Cacá Diegues), o diretor Aderbal Freire-Filho não altera o núcleo original do texto, preservando a natureza clássica da trama. Ao lado dos diretores musicais Jaques Morelenbaum e Jaime Alem, ele ainda acrescenta canções de Tom e Vinicius para peça, como Este Seu Olhar, A Felicidade e Chega de Saudade.
 
Atores negros

 Na encenação, assim como na versão original, a nova montagem irá destacar um elenco de 16 atores negros, escolhidos rigorosamente, sendo a maioria desconhecido do grande público. Formado por Érico Brás (Quincas Berro d’Água) e Aline Nepomuceno (da série Ó Pai, Ó), duas jovens revelações da dramaturgia baiana, o casal de protagonistas (Orfeu e Eurídice) parece não sentir o peso dos personagens representados ao mostrar um grande entrosamento.
 
Tragédia histórica

 Orfeu tem uma reconhecida importância histórica. A peça marcou o início da celebre parceria entre Vinicius de Moraes e Tom Jobim, além de também ajudar a quebrar toda hegemonia branca nos palcos brasileiros dos anos 1950 ao escalar apenas atores negros. Para completar, a montagem original contava com o cenário assinado por ninguém menos que Oscar Niemeyer, que se tornou um dos maiores arquitetos do mundo.
 
Ingressos: de R$ 50 até R$ 280,00.

Canecão – Av. Venceslau Brás, 215; (21) 2105-2000

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