MPB erótica

(brpress) - Livro História Sexual da MPB estreia no Canal Brasil, com Rodrigoo Faour recebendo Ney Matogrosso. Por Valmir Costa.

(Rio de Janeiro, brpress) – Lançado em 2006 pelo jornalista e produtor musical Rodrigo Faour, o livro História Sexual da MPB virou programa de televisão. A estreia aconteceu na última quarta-feira (24/02), no Canal Brasil, com Ney Matogrosso.

Com direção de Darcy Burguer, História Sexual da MPB vai ao ar à meia-noite, com reprises às sextas-feiras, às 21h, e aos sábados, às 4h30. A produção é da Carioca Filmes. O programa de mesmo nome já é transmitido pela rádio carioca MPB FM.

Com o slogan “A nova série que vai esquentar a telinha do Canal Brasil”, o programa será exibido em cinco episódios para tratar do amor e da sensualidade presentes na música Brasileira.

Timaço

Serão abordados temas como o machismo, o duplo sentido, o erotismo, a homossexualidade e outros temas que ainda despertam polêmica para além da cena musical, como no funk carioca.

O jornalista já fez mais de 32 entrevistas com nomes de peso como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Erasmo Carlos, Fernanda Abreu, Ivan Lins, entre outros nomes da velha guarda da MPB, como Dóris Monteiro, Miltinho, Walesca e Tito Madi.

Capas sexy

“Sexo verbal não faz meu estilo”, cantou Renato Russo na música Eu Sei. Porém, essa verborragia erótica fez e faz o estilo de muita gente da MPB. É exatamente este percurso erótico-sonoro que Faour fez no seu livro e fará no programa de TV. Além das canções, ele mostrará capas e encartes de LPs que esbanjaram sensualidade, como das cantoras Alcione, Simone, Gretchen, Joana e, claro, do próprio Matogrosso.

“Quem tem menos de 30 anos, acha que Simone é uma cantora brega que gravou músicas de Natal, e não imagina que Fafá de Belém foi um novo padrão de mulher para as brasileiras”, disse Faour. Até a polêmica capa do LP de Tom Zé, com uma bola de gude no ânus, representando um olho, terá vez no programa. “Ele tá de olho na butique dela”, da música Severina Chic-Chic, de Genival Lacerda, que o diga.

(Valmir Costa, do MundoMais/Especial para brpress)