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Cirurgia bariátrica tem novidade

(brpress) - Estudo diz que procedimento reverte problemas cardíacos causadas pela doença.

(brpress) – A obesidade causa dilatação do músculo cardíaco e inflamação dos ventrículos, problemas ligados à insuficiência cardíaca. Pacientes submetidos  à cirgurgia bariárica, indicada no tratamento da obesidade mórbida, também tiveram o controle da pressão arterial, redução do colesterol ruim e melhora na resistência à insulina, controlando o diabetes tipo II.
    Um estudo realizado pela Universidade de Medicina da Geórgia, nos Estados Unidos, avaliou os benefícios da cirurgia bariátrica, popularmente conhecida como redução do estômago, nas disfunções cardíacas causadas pela obesidade.

    A obesidade causa a expansão do átrio esquerdo e do ventrículo esquerdo, comprometendo a função cardíaca. O átrio esquerdo é responsável por receber o sangue rico em oxigênio dos pulmões e enviá-lo para o ventrículo esquerdo, que bombeia esse sangue para o corpo.

    “Temos vários estudos científicos que comprovam os danos que a obesidade causa para a saúde do coração. Essa nova pesquisa é bastante relevante e mostra que o alargamento do átrio esquerdo aumenta o risco de arritmia cardíaca e fibrilação atrial”, diz o cirurgião especialista em obesidade, Dr. Roberto Rizzi, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.

    “A alteração no ventrículo esquerdo faz com que o coração utilize mais força para conseguir bombear o sangue, podendo causar insuficiência cardíaca. Ou seja, é mais uma constatação de que o excesso de peso é bastante nocivo para o coração,” explica o médico.

Na casa dos 40

    Os pesquisadores avaliaram 1156 pacientes obesos mórbidos, sendo que 733 pacientes foram submetidos a cirurgia bariátrica e 423 receberam tratamento clínico da doença. A idade média dos participantes era de 43 anos e o Índice de massa corporal (IMC) era de 47,9 no grupo cirúrgico e de 45 no grupo clínico.

    Após dois anos, os pacientes foram avaliados novamente e aqueles que foram submetidos à cirurgia reduziram o IMC em 15,4, enquanto o outro grupo registrou uma redução de apenas 0,03.

    “A perda de peso foi associada a uma estabilização ou reversão parcial das alterações cardíacas, que eram causadas pela obesidade. Os pacientes que passaram pela cirurgia também tiveram redução na pressão arterial, colesterol ruim e melhora na resistência na insulina, controlando também o diabetes tipo II dos pacientes”, destaca Dr. Rizzi.

Cirurgia

    A cirurgia bariátrica é recomendada quando o índice de massa corporal (IMC) é maior que 40kg/m² em pessoas com idade superior a 18 anos, seja homem ou mulher. O procedimento pode ser recomendado, ainda, se o IMC estiver entre 35kg/m² e 40kg/m² e o paciente em questão tiver diabetes, hipertensão arterial, apnéia do sono, hérnia de disco ou outras doenças associadas à obesidade.

    “A cirurgia bariátrica é a última opção para o paciente que já tentou, sem sucesso, reduzir peso por métodos tradicionais”, essalta Dr. Rizzi. “O padrão de qualidade da cirurgia é muito alto no Brasil, temos excelentes equipes e a taxa de mortalidade é muito baixa”.

(*) Com informações da Target Consultoria em Comunicação Empresarial.

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