Usain Bolt, bambambã
(Londres, brpress) - Fascínio pelo desafio de superar o que pode parecer insuperável agita a mente humana e transforma protagonistas em astros inquestionáveis. Por Márcio Bernardes.
Márcio Bernardes*/Especial para brpress
(Londres, brpress) – Domingo último (05/08), foi um dia diferente no Centro de Imprensa da Olimpíada. Deu para perceber que havia desde cedo um grande burburinho, uma movimentação acima do normal, profissionais para todos os lados e um só assunto: a corrida de Usain Bolt.
Olimpíada é uma competição top com todos os esportes sendo disputados pelos principais esportistas. O mundo está aqui e todos querem ganhar a medalha de ouro. Mas no domingo só se falava em Usain Bolt.
Durante todo dia vários jogos e provas foram realizados, teve a final masculina de Wimbledon, mas só havia interesse na corrida de Usain Bolt.
Fui para o Estádio Olímpico mais cedo. Queria garantir uma boa bancada para escrever, um bom local para observar tudo e entender como apenas um só homem consegue atrair a atenção de tantos.
O estádio lotou, ultrapassando os 80 mil espectadores. Mais de 1200 jornalistas, além dos fotógrafos e cinegrafistas buscavam suas posições.
Na pista foram disputadas várias provas, medalhas foram entregues, mas todos só falavam na final dos 100m rasos.
Quando os finalistas se posicionaram, milhares de flashes comprovaram que aquele era mesmo um momento especial. Bolt já era o homem mais rápido do mundo e baixou ainda mais o seu tempo para 9s63, estabelecendo novo recorde olímpico.
O interesse acima da média pelo desempenho do jamaicano significa que cada um ali presente gostaria de fazer o mesmo: superar a sua própria marca, porque o homem está em busca permanentemente de superação.
O fascínio do desafio de superar o que pode parecer insuperável agita a mente humana e transforma os protagonistas em astros inquestionáveis.
Foi um domingo bambambã.
