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Ministro fala sobre paralisação de médicos  

(São Paulo, brpress) – Alexandre Padilha afirma que profissionais têm direito de protestar e sugere parceria entre SUS e seguradoras particulares, além de comentar sobre epidemia de dengue. Por Gabriel Bonis.

(São Paulo, brpress) – Em uma reunião com o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, na tarde desta sexta (08/04), no prédio da instituição, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, discutiu com a iniciativa privada o Programa de Avaliação e Desempenho do Sistema Público de Saúde – um índice para avaliar a qualidade da saúde no país e indicar maneiras de melhorar os serviços.

O ministro também assinou uma parceria com a prefeitura paulista para a transferência do sistema de informação Siga SP, que permite acompanhar digitalmente o histórico do paciente e consultas, e falou sobre a paralisação, por 24h, dos médicos que atendem em planos de saúde, na última quinta (07/04) . Os protestos foram organizados pela Associação Médica Brasileira, Conselho Federal de Medicina e Federação Nacional dos Médicos.

“Não cabe a um ministro de saúde apoiar ou não um protesto. Acredito que qualquer reivindicação tem de ser ouvida. Há um processo de negociação entre os médicos e as operadoras de planos de saúde”, disse Padilha. A categoria reivindica aumento do valor da consulta para R$ 60,00, ao invés da média entre R$ 25,00 e R$ 40,00. O ministro ainda pediu que os serviços não fossem interrompidos enquanto as negociações estiverem em andamento.  
Regulação

No evento, os médicos reclamaram contra a interferência dos seguros no tratamento dos pacientes, que criam obstáculos para a solicitação de exames avançados e internações, pressionam para redução de procedimentos, antecipação de altas e transferências.

Sobre estas queixas, o ministro declarou que a Agência Nacional de Saúde Suplementar trabalha para impor melhorias na qualidade dos planos de saúde. “A Agência já estipulou novas medidas para a redução do tempo de espera, colocando isso inclusive como critério para avaliação dos planos. Há uma discussão agora sobre as novas regras para a portabilidade, ou seja, a mudança de plano”.

Ressarcimento

Padilha também manifestou o interesse em estabelecer relação mais próxima com as operadoras de planos de saúde. “Vamos continuar cada vez mais tendo informações sobre os planos de saúde na área pública para discutir o ressarcimento, porque muitas pessoas usam as seguradoras, mas quando precisam de procedimentos de alta complexidade acabam utilizando o setor público, que não é ressarcido”, ressaltou.

Padilha afirmou que em sua gestão construir uma agenda em parceria com o setor privado “é uma prioridade, inclusive para que esse ressarcimento exista”.

Dengue, sódio e gorduras

O ministro comentou a epidemia de dengue no país e disse que o governo está orientando, desde janeiro, todos os estado em risco. “Quando comparamos esse três meses de 2011, com os do ano passado, tivemos uma redução de 62% dos óbitos, 69% de casos graves e 43% do numero total de casos de dengue. Mas isso é não é motivo para baixar a guarda”, disse.

Padilha ainda anunciou as medidas para controlar quantidades de gordura e sódio nos alimentos, que serão monitoradas pelo Ministério da Saúde e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Assinamos um acordo com a indústria de alimentos e supermercados, que estabelece metas de redução de 30% de sódio nas massas de macarrão instantâneo – que possuem o maior teor – e 10% em pães e bisnagas, até 2012″, anuncia.

No segundo semestre acontece a implantação de um programa para redução de gordura. “Essa redução é fundamental, porque traz a indústria alimentícia para o debate. O Brasil é pioneiro com o acordo voluntário. Enfrentar esse tema é fundamental para a saúde, pois 48% das pessoas nas capitais têm sobrepeso e 15% estão obesas”, conclui o ministro.

(Gabriel Bonis/Especial para brpress)

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