Para Paula Lavigne, Regina Duarte na Cultura é ’redução de danos’
(Rio de Janeiro, brpress) - “Ela é de direita mas não é nazista. Acho que na situação de desmonte total da cultura que estamos vivendo, ter Regina Duarte pode ajudar”, empresária e produtora, ao enviar lista de pedidos à atriz.
(Rio de Janeiro, brpress) – É como a empresária e produtora Paula Lavigne, mulher de Caetano Veloso, define o convite de Jair Bolsonaro a Regina Duarte para a Secretaria de Cultura. “Ela é de direita mas não é nazista. Acho que na situação de desmonte total da cultura que estamos vivendo, ter Regina Duarte pode ajudar”.
As duas chegaram a trabalhar juntas na TV Globo e Paula, à frente de ONGs Procure Saber e 342 Artes, apresentou uma lista de pedidos à atriz como: “Trabalhar pela recomposição do orçamento da cultura, permitindo que as instituições culturais funcionem efetivamente em prol da sociedade brasileira”.
Pode ser pedir muito a um governo que tem inclinações fundamentalistas, é afeito à censura e, como se provou nas atitudes de Roberto Alvim, ex-secretário de Cultura, e ao nazismo. A lista é grande e certamente soa como pedir demais a alguém alinhado à ideologia de Bolsonaro e cia:
- REVISÃO DE NOMEAÇÕES DE CARGOS E CHEFIAS
- -Que revise todas as nomeações para órgãos fundamentais, como a Funarte, a Fundação Palmares, a Fundação Casa de Ruy Barbosa, a Ancine, o Iphan, e em diversos postos de comando da Secretaria da Cultura, valorizando os pesquisadores e técnicos dessas instituições.
- DIREITOS DOS ARTISTAS
- Que batalhe pelos direitos dos artistas, dos diretores, dos autores, dos compositores e de todos os que produzem arte e cultura no Brasil.
- SEM CENSURA
- Que se assegure a liberdade de expressão, de pensamento e de fé, sem “filtros” ou “curadorias” na condução das políticas públicas de cultura.
- AVESSO DO AVESSO
- Que promova uma revisão completa do desmonte da cultura brasileira que vinha sendo promovido por seu antecessor.
- Que cancele o projeto de cultura dirigida que foi anunciado.