Flávio Bolsonaro: ‘Investidor-anjo das milícias’
É como o Intercept Brasil chama o senador, revelando lucros do então deputado estadual do RJ financiando, com rachadinhas e construções ilegais.
(brpress) – É como o Intercept Brasil chama o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), revelando lucros do então deputado estadual do RJ financiando, com rachadinhas, construções ilegais, após ter acesso à íntegra do processo contra o senador e que corre sob sigilo no Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ). É outro pesadelo para o presidente Jair Bolsonaro, além do inquérito das fake news que resvala em Carlos e Eduardo Bolsonaro.
‘Mera coincidência’
É como Jair Bolsonaro define encontro, em meio à escolha de novo diretor da Polícia Federal, com o advogado de Flávio, Frederick Wassef, sobre o ainda não esclarecido caso Fabrício Queiroz – o “laranja” que seria o “repassador” do dinheiro aos milicianos comandados pelo capitão Adriano da Nóbrega, executado de forma suspeita em fevereiro, na Bahia, segundo diz o Intercept, na reportagem intitulada ‘A pica do tamanho de um cometa’.
Em nota, o MPRJ, por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (GAECC/MPRJ), esclarece que, “em relação à matéria publicada pelo Intercept, veiculada em 25/04, a publicação não retrata a verdade dos fatos. E que, em razão do sigilo decretado nas investigações, não é possível fornecer outras informações no momento.”
STF: alerta vermelho
Frederick Wassef também defende o próprio presidente da República em casos que envolvem o Judiciário. Wassef nega qualquer participação na escolha do novo diretor-geral da PF, Alexandre Ramagen, e do novo ministro da Justiça, André Luiz de Almeida Mendonça. A informação é do blog da jornalista Andréia Sadi. Ela apurou que o que preocupa mais o presidente no momento é o Supremo Tribunal Federal (STF).
Fontes ouvidas pelo blog avaliam que o Congresso, com o Centrão na mesa de negociação do Planalto, pode ser mais controlado. Mas veem o STF como bem mais perigoso, com a relatoria de Celso de Mello no inquérito que apura as denúncias de Sergio Moro contra Bolsonaro.
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