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Flavio Bolsonaro teria sido avisado que PF estava investigando ex-assessor Queiróz. Foto: Roque de SáFlavio Bolsonaro teria sido avisado que PF estava investigando ex-assessor Queiróz. Foto: Roque de Sá

Flávio teria sido avisado sobre caso Queiróz

Delegado teria alertado o então deputado estadual sobre investigação do esquema de rachadinhas na Alerj.

(brpress) – O empresário Paulo Marinho, suplente de Flávio Bolsonaro no Senado, vai depor no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a tentativa de controle da Polícia Federal pelo presidente, afirmando que senador obteve informações sigilosas sobre a investigação de Fabrício Queiróz.

Segundo Marinho – mais um apoiador de Bolsonaro tornado inimigo –, um delegado teria avisado sobre a investigação da PF sobre esquema de rachadinhas (percentual dos salários de funcionários de parlamentares pagos aos próprios) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, onde o então deputado estadual Flávio empregava Queiróz. A entrevista de Marinho, concedida à Folha de S. Paulo, pode trazer novas elucidações ao inquérito do STF que apura a tentativa inconstitucional do presidente Bolsonaro de interferir na PF.   

Alexandre Ramagem

Após saber da Operação Furna da Onça, da PF, originada por outra operação (Cadeia Velha) coordenada pelo recém-empossado diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem – justamente o delegado que Jair Bolsonaro quer na diretoria da PF e pivô da demissão de Sergio Moro do Ministério da Justiça e da Segurança Pública –, que culminou na prisão de diversos parlamentares do RJ em novembro de 2018, Flávio teria demitido Queiróz, e sua filha, Nathália, também foi exonerada do gabinete do então deputado federal Jair Bolsonaro, ambos em 15 de outubro de 2018.

A pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), a PF abriu nova investigação para apuração dos fatos e supostos vazamentos de informações sigilosas, após o primeiro turno das eleições 2018 – o que teria favorecido a eleição de Jair Bolsonaro no segundo turno, no dia 28 de outubro. A Operação Furna da Onça foi deflagrada no dia 8 de novembro.

Encontro na PF do RJ

Ainda de acordo com as informações de Marinho, o coronel Miguel Braga – que substituiu Queiróz, na chefia do gabinete de Flávio, acompanhado do advogado dele, Victor Alves, e de Val Meliga, ex-presidente do PSL no Rio e irmã de dois milicianos, encontraram o tal delegado bolsonarista, que teria passado as informações sigilosas sobre a identificação de movimentações financeiras atípicas pela Operação Furna da Onça, na porta da Superintendência da Polícia Federal do Rio de Janeiro– que era então dirigida pelo delegado Ricardo Saadi, que já depôs no inquérito do STF sobre as denúncias de Moro contra Bolsonaro. 

Flávio Bolsonaro diz que as informações de Paulo Marinho são mentirosas, que seu suplente quer o cargo dele e tem intenções políticas, de favorecer os governadores Doria (SP) e Witzel (RJ) com as revelações. “E por que somente agora inventa isso, às vésperas das eleições municipais em que ele se coloca como pré-candidato do PSDB à prefeitura do Rio, e não à época em que ele diz terem acontecido os fatos, dois anos atrás? Sobre as estórias, não passam de invenção de alguém desesperado e sem votos”, questiona o senador, em nota oficial. 

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