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Nomeação de Sergio Camargo para a direção da Fundação Palmares já havia sido suspendida pela Justiça Federal do CENomeação de Sergio Camargo para a direção da Fundação Palmares já havia sido suspendida pela Justiça Federal do CE

‘Escória maldita’

(brpress) - É como Sergio Camargo, diretor da Fundação Cultural Palmares, fala de suposto furto de celular por "vagabundo do Movimento Negro"; DPU pede ao STF saída de aliado de Bolsonaro.

(brpress) – “Escória maldita”. É como Sergio Camargo, diretor da Fundação Cultural Palmares, fala de suposto furto de celular por “vagabundo do Movimento Negro”, em reunião revelada por O Estado  de S. Paulo. A declaração fez a Defensoria Pública da União (DPU) pedir ao SupremoTribunal Federal (STJ) a saída urgente de Camargo do comando da Fundação Palmares.  Em fevereiro, presidente do tribunal atendeu pedido do governo e liberou a nomeação.

Em nota, Camargo, que é jornalista e já foi funcionário do grupo, na Rádio Eldorado FM, chamou a gravação de “ilegal” e nela ouve-se o linguajar de baixo calão, na linha da reunião entre Bolsonaro e ministros, que culminou na demissão de Moro, incluindo ordens para que equipe entregue “funcionários esquerdistas”: “Quero exonerar estes FDPs”, diz Camargo.

Zumbi

Camargo também desqualificou publicamente Zumbi dos Palmares, líder quilombola brasileiro considerado como herói que luto pela liberdade dos negros no Brasil escravocrata colonial. 

A ONG Educafro, que trabalha pela inclusão dos afro-brasileiros, apresentou representação no Ministério Público contra Camargo. Ao que parece, a Anistia Internacional estava certa ao afirmar que o Brasil vive um retrocesso em direitos humanos, a começar pelos discursos abertamente contrários e ofensivos a eles adotado por autoridades. 

Segundo a Anistia, em 2019 o Brasil viu o discurso abertamente contrário aos direitos humanos adotado por autoridades no país se traduzir em medidas administrativas e legislativas, com impactos concretos na limitação e na perda de direitos fundamentais da população. Fatos nos quais se baseiam esta afirmação foram apresentados no relatório Direitos Humanos nas Américas: retrospectiva 2019, divulgado em fevereiro de 2020. 

O próximo relatório, referente ao ano corrente, deve ser ainda mais contundente no quesito retrocessos. 

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