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Passeio no coração de Londres

ondres, brpress) - No último domingo (03/06), centenas de milhares de londrinos se aglomeraram às margens do Tâmisa para presenciar a travessia de um barco com a família real. Por Isaac Bigio.

saac Bigio*/Especial para brpress

Londres, brpress) – No último domingo (03/06), centenas de milhares de londrinos se aglomeraram às margens do Tâmisa, o maior rio da cidade e do sul da Inglaterra, para presenciar a  travessia de um barco com a família real e mil outros que o acompanhavam e seguiam para celebrar o Jubileu de Diamantes de Elizabeth II.

Apesar da constante chuva, multidões faziam todo o possível para ver o espetáculo, acampando, com mais de 24 h de antecipação, para estar na primeira fila e presenciar de perto o desfile naval.

Desfile pomposo

Nas imediações da ponte de Blackfriars foi colocado o maior retrato – que cobria a fachada de um edifício de muitos andares – da família mais fotografada do planeta, e quando o barco real passava pelo Teatro Nacional, caiu uma série de telas em que vários atores nacionais representavam um grande cavalo, animal de que Elizabeth II tanto gosta.

Em seu percurso pelo Tâmisa, a rainha passou pelo Hospital de Saint Thomsa e Guys, que tem vários edifícios e no qual estavam nascendo cinco bebês, e um deles – Santiago – que me fez recordar meus três filhos, que também têm um nome hispânico e que nasceram, assim como centenas de latinos, neste hospital, às margens do rio que é o coração do idioma inglês.

Poder e majestade

Ainda que grande parte dos que saudavam a rainha sejam ingleses tradicionais, uma ampla gama deles pertencia a diversas etnias que, juntas, representam a metade da população de Londres. Elizabeth II, além de ser a rainha da Grã-Bretanha, ainda o é de outros 15 países e de 14 territórios, e chefe de Estado de 54 países da Commonwealth, cada um dos quais foi representado por seu respectivo barco neste desfile naval.

Protestos minimizados

Em uma das estações do Metrô, ativistas se reuniram para fazer um protesto pró-república devido a que, segundo estes críticos, a Grã-Bretanha não seria um país democrático porque seu chefe de Estado e sua Câmara Alta não são eleitos e a dispensa de pagamento de tributos da família equivale a mais de US$ 300 milhões anuais. No entanto, no Reino Unido não se vê o que agora se verifica nas ruas da Espanha, onde constantemente há manifestações que revivem os símbolos da república dos anos 1930. E mais: o nome oficial e ininterrupto do país, desde 1707, é Reino Unido, e não existe uma bandeira republicana britânica.

Apesar dos escândalos reais, de sua origem não-democrática e das seis décadas de poder, a chefe de Estado mais antiga, rica e poderosa do mundo continua mantendo o respaldo de 80% de seus compatriotas.

(*) Isaac Bigio vive em Londres e é pós-graduado em História e Política Econômica, Ensino Político e Administração Pública na América Latina pela London School of Economics. É um dos analistas políticos latino-americanos mais publicados do mundo. Fale com ele pelo e-mail [email protected] , pelo Twitter @brpress e/ou no Facebook. Tradução: Angélica Campos/brpress.

Isaac Bigio

Isaac Bigio vive em Londres e é pós-graduado em História e Política Econômica, Ensino Político e Administração Pública na América Latina pela London School of Economics . Tradução de Angélica Campos/brpress.

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