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O poder da rejeição

(brpress) - É incrível o poder da rejeição e o poder que damos aos outros que, de alguma forma, nos rejeitam, nos desacreditam, nos fazem ser e sentir menos. E isso tem de mudar. Por Sandra Maia.
Sandra Maia*/Especial para brpress

(brpress) – É incrível o poder da rejeição e o poder que damos aos outros que, de alguma forma, nos rejeitam, nos desacreditam, nos fazem ser e sentir menos! Que poder damos a esses outros toda vez que têm um algo a nos dizer – e que “sem querer” nos menospreza, nos ridiculariza, nos faz mal!

É incrível mesmo. Poderia ficar aqui horas a fio descrevendo como podemos ser atacados e como isso nos transforma em vítimas… Mas o problema é pior! Pois toda vez que aceitamos qualquer desses comentários desagradáveis, ele passa a ser nosso e o poder de nos incomodar, do outro.

O que acontece é que, quer aceitemos ou não, temos sempre a opção de dizer NÃO! Não aceito que fale dessa forma comigo! Não me faz bem ouvir seus comentários! Você me faz sentir muito mal toda vez que… Enfim, temos que aprender a trazer o poder de volta! Ele é nosso. E não podemos deixar que outros sejam nossos parceiros, amigos, colegas, etc, etc e continuem a nos presentear com lindos “cavalinhos de tróia”.

Devolva

Por isso, se receber um comentário maldoso – irônico e/ou sarcástico – não aceite. Devolva para quem lhes deferiu o golpe. Caso chegue um “presentinho de grego” nem sequer abra – não lhe pertence.

Uma vez, ouvindo um lama, ele nos disse: “Quando alguém lhe dá um presente, ele é de quem? Mas se não aceitar…”

Não precisamos de fato continuar a engolir e engolir tudo o que nos chega. Principalmente aquilo que faz mal… Sei que muitos de vocês fariam qualquer coisa para defender seus amigos, filhos, maridos, amantes parceiros etc, etc… É da natureza humana proteger aqueles que entendem como mais fracos. Agora por que não com você mesmo?! Porque não se proteger, não se dar o poder, não ser você mesmo?!

É verdade que tudo isso acaba por nos incomodar no que temos de pior: nosso ego, nossa vaidade, nossa vocação para ser eternas vítimas e, assim, manter nossos algozes por perto… Gostaria de lhe dizer, entretanto, que ninguém, ninguém no mundo merece esse tipo de relação.

Saia de perto

Assim, se qualquer das pessoas que estiverem o seu lado se caracterizarem como aquela que bate, saia de perto! Fuja desse tipo de relação! É destrutivo! Não faz bem a ninguém – ao algoz, que se ressente de sua atitude e à vítima, que leva sempre o pior.

Não precisamos de fato de viver dessa forma. A vida já é complexa e o mundo mais ainda. Que possamos então trazer para o nosso entorno pessoas saudáveis, queridas, cheias de amor para dar e também abertas a receber. Pessoas que nos aceitam como somos e que nos estimulam a buscar formas de transformação dentro do nosso ritmo, das nossas possibilidades no momento.

Vamos, por fim, mudar nosso repertório – nossa forma de lidar com o outro e com vida. Podemos, sim, escolher não viver mais a rejeição. Podemos, sim, escolher quem trazemos para perto…

(*) Sandra Maia é autora dos livros Eu Faço Tudo por Você – Histórias e relacionamentos co-dependentes e Você Está Disponível? Um caminho para o amor pleno, editados pela Celebris. Fale com ela por meio do Blog do Leitor ou pelo e-mail [email protected] .

Sandra Maia

Sandra Maia é autora dos livros Eu Faço Tudo por Você – Histórias e relacionamentos co-dependentes e Você Está Disponível? Um caminho para o amor pleno, editados pela Celebris, e teve sua coluna licenciada pela brpress ao Yahoo Brasil e A Tribuna (Vitória-ES).

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