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Que seja eterno?

(brpress) - Amores vêm e vão – há aqueles para uma vida; há outros para uma história. Amar é, por isso, viver o presente, é liberdade de redescobrir-se a todo o tempo, descobrir o outro. O que ficou passou... O amor da minha vida é aquele que está comigo agora. Por Sandra Maia.

Sandra Maia*/Especial para brpress

(brpress) – O amor já deu certo. Dá certo. A questão é que – como tudo na vida – o bom e o ruim, ambos passam. Que seja eterno enquanto dure. Fica então a memória do que é um presente. Do que é nosso. Do que vivemos. E, é claro, a possibilidade de viver outro e mais outros amores enquanto existirmos… 

Fica a oportunidade de tudo reviver. De enlouquecer por e para outro. Mudar tudo na vida, reorganizar os horários, rever o que fizemos e gostamos até então e depois incluir. Incluir novos ritmos, novos interesses, novos gostos. Trazer para perto tudo aquilo que duvidamos ser capazes de ousar fazer e – arrebentar!

Rir, chorar, gritar – tudo isso faz o amor. Aquele medo que nos faz estremecer, o qual não sabemos nem descrever se é de prazer ou terror… Nada, nada importa quando estamos assim, LOUCOS. LOUCOS DE AMOR. LOUCOS PELO OUTRO. LOUCOS PELA VIDA.

Nesse estado de graça, o tempo parece ganhar outra lógica. Caso estamos perto, passa rápido demais. Caso estamos longe, parece se alongar demoradamente… Sofremos com a distância… Sofremos com a presença – porque a sensação é de nos fundirmos com o outro. Decorar seus traços, seus abraços, seu sorriso. Somos só um.

Contagiamos, queremos ver todos de bem! Evocamos por isso os amigos, os que estão no nosso entorno. Os convidamos a amar encontrar-se, encontrar outro. Queremos que a nossa felicidade se expanda. Fazemos cara de bobos. Escrevemos cartas – agora nos novos tempos – e-mails, sms, tuitamos todo o tempo a nossa glória.

Entrega

Somos INVENCÍVEIS! E assim deve mesmo ser quando nos entregamos de corpo, alma, mente ao novo ser. À nova relação. Aqueles que estão amando sabem do que estou falando. Conhecem a sensação de querer voltar a ler poesias, escrever poemas, falar sobre e do amor, ouvir canções românticas, caminhar como se houvessem nuvens ao invés de sapatos em nossos pés cansados.

Relaxar… Falar sozinho, rir do nada, emocionar-se com um pôr do sol, uma lua cheia, um céu de estrelas… O amor nos faz também poetas, seguros e inseguros…
E se afinal não existe vida sem amor – como afirmava Gabriel García Márquez –, que então seja eterno enquanto dure, replica o poeta Vinicius.

Resgate

O amor nos resgata dentro da nossa humanidade. Faz-nos tão bem que desperta o que temos de melhor. Acorda nossa energia, nos faz existir. É verdade que também nos expõe, parecer tolos, eternos adolescentes em busca de casa… Mas e daí?

O que acrescenta é tão positivo que o que eu quero mesmo é morrer assim – amando! Estar com o outro, falar o que vier na cabeça, sem se preocupar com verdades, mentiras – falar porque faz bem, constrói intimidade, amizade, nos faz um e outro mais íntegros, completos, amantes.

Tudo isso é amar. Fique irradiante. Essa energia também é sua. Vá para a vida. Abra-se para o novo. Experimente novas possibilidades. Outros amores. O tempo passa muito depressa para nos deixar abandonar. As relações podem ou não dar certo e depois que terminaram não há muito a fazer a não ser seguir caminhando. Olhar para frente!

Há pessoas que acreditam em um único amor para uma única vida. E, então, se são bem sucedidas, ótimo – vivem uma relação perene e duradoura cheia de amor, amizade e felicidade. Mas se perdem esse parceiro, fecham-se para a existência toda, almadiçoam o outro, a vida, a sobrevida…

Penso diferente. Em minha opinião amores vêm e vão – há aqueles para uma vida; há outros para uma história. Amar é, por isso, viver o presente, é liberdade de redescobrir-se a todo o tempo, descobrir o outro. O que ficou passou…  O amor da minha vida é aquele que está comigo agora.

E, para este, não é preciso preocupação com qualquer ex-fantasma, com qualquer recaída, com qualquer tristeza…  Dos amores já vividos ficaram somente lembranças. Para os amores vindouros, toda minha intensidade, todo meu amor…

(*) Sandra Maia é autora dos livros Eu Faço Tudo por Você – Histórias e relacionamentos co-dependentes e Você Está Disponível? Um caminho para o amor pleno, editados pela Celebris. Fale com ela pelo e-mail [email protected]  , pelo Blog do Leitor, no site www.brpress.net ou pelo Twitter @brpress .

Sandra Maia

Sandra Maia é autora dos livros Eu Faço Tudo por Você – Histórias e relacionamentos co-dependentes e Você Está Disponível? Um caminho para o amor pleno, editados pela Celebris, e teve sua coluna licenciada pela brpress ao Yahoo Brasil e A Tribuna (Vitória-ES).

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