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‘Test drive’

(brpress) – Muitos casais se dizem namorados e, de fato, já convivem como marido e mulher. Querem, a meu ver, se enganar. Por Sandra Maia.

Sandra Maia*/Especial para brpress

(brpress) – Desafiador escrever sobre esse tema nos dias atuais. Primeiro, porque o conceito de namoro está tão expandido que diria a você que muitos casais se dizem namorados e, de fato, já convivem como marido e mulher. Nesse sentido, não há muito mais o que testar na relação… Podem não estar sob o mesmo teto, mas dividem despesas, vitórias e derrotas. Possuem uma intimidade que pode fazer inveja a muitos casados, compartilham preocupações, sonhos e planos para o futuro. Ou seja: não entenderam o que estão vivendo…

Tenho vários amigos nessa condição.  Eles dormem juntos no fim de semana, se encontram na semana, fazem planos de férias juntos, decidem tudo em comum acordo. Conheço até mesmo um rapaz que tem um filho com a “namorada” e continua a tratá-la e apresentá-la como tal… Querem, a meu ver, se enganar – pois, além de marido e mulher, são pais…

Então, minha pergunta é: dá para testar, passar um tempo juntos antes de casar, ou melhor, assinar os papéis? É, dá! É mesmo possível. Agora saiba – isso também é casamento… Pois até mesmo para decidir o morar juntos há que haver um mínimo de planejamento. Então, vale à pena?

Quero crer que a escolha de estar com outro demanda responsabilidade e vontade. Demanda DECISÃO. E, nesse sentido, com ou sem o tal “teste”, o mais importante é saber se há amor. Se o que foi construído até então “para de pé”.

Não tenho aqui uma estatística que comprove que morar junto antes do casamento é positivo ou negativo… Tenho, sim, testemunhos de casais nos tempos mais antigos que perdiam o timing, isto é, namoravam, noivavam, ficavam anos em uma relação e, quando casavam ou tentavam o morar juntos, FIM! Não se toleravam…Ao contrário do que acontece hoje que, entre namorar, morar juntos e casar, em alguns casos não se passam nem 12 meses e a chance de dar certo é imensa.

Talvez por isso, a dificuldade em dar uma resposta. Em relacionamentos, certo é tudo aquilo que faz bem. Que nos faz seres humanos mais íntegros, melhores, saudáveis. O que não for com esse objetivo não merece desgaste ou tempo investido.

Nesse contexto, para a velocidade dos nossos dias, talvez seja válido inverter tudo… Namorar, morar junto, planejar a família e depois – por fim – casar. E, mesmo que pareça estranha essa situação, é mais comum do que podemos imaginar.

Então, se para alguns, o melhor é experimentar, que assim seja. Vale somente lembrar que experimentar já é casar… Esse “teste drive”, no caso especifico de relações humanas, é só mesmo para quem vai comprar… Escolhas, sempre escolhas.

(*) Sandra Maia é autora dos livros Eu Faço Tudo por Você – Histórias e relacionamentos co-dependentes e Você Está Disponível? Um caminho para o amor pleno, editados pela Celebris. Fale com ela pelo e-mail [email protected], pelo Blog do Leitor, no site www.brpress.net, ou pelo Twitter @brpress.

Sandra Maia

Sandra Maia é autora dos livros Eu Faço Tudo por Você – Histórias e relacionamentos co-dependentes e Você Está Disponível? Um caminho para o amor pleno, editados pela Celebris, e teve sua coluna licenciada pela brpress ao Yahoo Brasil e A Tribuna (Vitória-ES).

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