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Não há cura para a DPOCNão há cura para a DPOC

Mais fôlego contra doenças pulmonares no Brasil

(Londres, brpress) - Universidade de Birmingham, na Inglaterra, lança projeto de pesquisa global com verba de R$ 8.2 milhões voltada para pacientes e médicos brasileiros.

(Londres, brpress) – A Universidade de Birmingham, na Inglaterra, está repassando uma verba no valor de £2 milhões (cerca de R$ 8.2 milhões) do Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde (NIHR, sigla para o National Institute for Health Research), do Reino Unido, para lançar um grupo de pesquisa voltado para melhorar os cuidados para pacientes com doenças pulmonares no Brasil.

O Grupo de Pesquisa de Saúde Global do NIHR em Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas (DPOC) será baseado na Universidade de Birmingham e será codirigido pela Dra. Rachel Jordan e pelo Professor Peymané Adab, no Instituto de Pesquisa em Saúde Aplicada da universidade, que trabalhará com especialistas de destaque em cuidados primários no Brasil.

Diagnóstico e tratamento

Juntos, ambos os grupos de médicos e cientistas britânicos e brasileiros vão desenvolver vários projetos de pesquisa nos próximos dois anos para encontrar melhores formas de detecção precoce e melhorar o manejo da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) na atenção primária em comunidades no Brasil, China, Geórgia e Macedonia – com protocolos transferíveis para outras regiões e países.

A DPOC é uma doença pulmonar progressiva, incluindo enfisema e bronquite crônica. É causada principalmente pelo tabagismo, mas particularmente nos países menos desenvolvidos, a exposição à poluição do ar, fumo passivo, gases e fumaças em local de trabalho, como a queima da cana de açúcar no Brasil – o maior produtor de cana e exportador de açúcar do mundo gerando mais de US$ 2 bilhões por ano na balança comercial brasileira. Além de graves danos ambientais, a queimada da cana causa irritações nos olhos e problemas respiratórios nos humanos.

Sem cura

Não há cura para a DPOC, mas o tratamento pode ajudar a aliviar os sintomas, diminuir a chance de complicações e hospitalizações, e geralmente melhorar a qualidade de vida. Mais de metade daqueles com a condição não sabem que a tem, e um diagnóstico mais precoce poderia melhorar o resultado para os pacientes.

Peymané Adab, professor de saúde pública da Universidade de Birmingham,  diz que a instituição “está muito satisfeita por ter conseguido esse financiamento que nos permitirá realizar pesquisas que terão um impacto real e levarão a benefícios mensuráveis aos pacientes com DPOC que vivem em países em desenvolvimento em todo o mundo.

“Ao compartilhar nossos conhecimentos, trabalhamos com nossos parceiros internacionais para identificar áreas de prioridade em cada país e forneceremos as habilidades e treinamento necessários para garantir que eles estejam equipados para melhorar sua própria capacidade de pesquisa para impactar no diagnóstico e tratamento de DPOC “.

Ação local, alcance global 

Para a Dra. Rachel Jordan, professora de Saúde Pública e Epidemiologia, “esta importante pesquisa continuará a construir a posição estabelecida pela Universidade de Birmingham como uma das 100 melhores universidades globais e faz parte da nossa missão de fazer a diferença não só para a nossa cidade, nossa região e nosso país, mas também nosso mundo “.

O Grupo de Pesquisa de Saúde Global do NIHR em Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas (DPOC) é uma das 33 novas unidades de pesquisa anunciadas pelo Departamento de Saúde da Universidade de Birmingham, financiados pela Iniciativa de Pesquisa Global em Saúde do NIHR, totalizando £120 milhões (cerca de R$ 500 milhões), que deu às universidades e institutos de pesquisa baseados no Reino Unido a oportunidade de desenvolver e expandir seu trabalho de saúde global existente.

O ministro britânico da Saúde, Lord O’Shaughnessy, declarou que “este financiamento permite que nossas universidades fortaleçam sua pesquisa e experiência como líderes em Pesquisa de Saúde Global. O Reino Unido continuará na vanguarda do conhecimento em saúde e, é certo, continuaremos a apoiar países em desenvolvimento”.

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