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No Nordeste brasileiro existem cerca de 3No Nordeste brasileiro existem cerca de 3

Brasil tem tecnologia para dessalinização que Bolsonaro busca fora

(brpress) - André Trigueiro informa que solução que, na verdade, já vem sendo aplicada desde 2004, com números que impressionam.

(brpress) –  Enquanto nos EUA a NASA monitora aquíferos e o Brasil tem tecnologia nacional chancelada pela Embrapa para dessalinização de água do mar, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) prefere buscar soluções para a seca do Nordeste em Israel. 

A primeira missão dada por Bolsonaro para seu ministro da Ciência e Tecnologia, o astronauta Marcos Pontes, foi visitar usinas de dessalinização que pudessem tratar a água salobra da região.  

O blog do jornalista André Trigueiro,  editor do programa Cidades e Soluções, da Globonews, diz que “busca-se fora do país uma solução que, na verdade, já vem sendo aplicada desde 2004 e que já resultou na instalação de 244 sistemas de dessalinização no Ceará, 44 na Paraíba, 29 no Sergipe, 10 no Piauí, 68 no Rio Grande do Norte, 45 em Alagoas, e 145 na Bahia”.  

Segundo Trigueiro, “o Programa Água Doce (PAD), desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente, vai na direção das soluções eficientes e de baixo custo, como vinha sendo também a instalação de cisternas para a coleta de água de chuva nas comunidades que mais se ressentem dos efeitos da seca”. O jornalista cobra do novo governo definições sobre projetos como a transposição do Rio São Francisco, obra “que sangra os cofres públicos”. 

Reuso: a chave

O jornalista argumenta que investir em usinas de dessalinização de grande porte por aqui “poderia até ser uma opção se o Brasil esgotasse primeiro outras alternativas, principalmente, a exploração da água de reuso”. Trigueiro lembra que hoje quase todo o esgoto coletado e tratado é lançado nos corpos hídricos sem qualquer utilidade ou serventia. 

Dentre as raras exceções, ele destaca o Projeto Aquapolo – maior empreendimento para produção de água de reuso industrial na América do Sul – que transforma esgoto doméstico de São Paulo em água usada por 12 grandes indústrias. O projeto desenvolvido pela Sabesp em parceria com a BRK Ambiental fornece 650 litros de água de reuso por segundo – o suficiente para abastecer uma cidade de 500 mil habitantes – a um preço até 50% mais baixo que o da água potável. 

“Transformar a água tratada de esgoto em insumo agrícola, industrial ou até mesmo em água potável é uma alternativa mais barata e absolutamente viável”, .ressalta. 

Leia mais sobre seca e aquecimento global aqui

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