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A advogada Vitória NabasA advogada Vitória Nabas

Após #EleNão, Mulheres do Brasil

(São Paulo, borres) - Na sequência da maior manifestação de mulheres na história do Brasil, em repúdio ao candidato a presidente Jair Bolsonaro, grupo apartidário se reúne para discutir temas ligados ao Brasil.

(São Paulo, brpress) – Em clima tenso de véspera de eleição e após à , maior manifestação de mulheres na história

do Brasil, realizada em 29/09, em repúdio ao candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL), a rede Mulheres de Brasil se reúne nesta quinta-feira (04/10), em São Paulo, para celebrar cinco anos de atividades. O grupo se declara apartidário, mas tem como objetivo discutir temas ligados ao Brasil.

O Mulheres do Brasil é encabeçado por empresárias e líderes como Luiza Helena Trajano, que comanda a rede de lojas de varejo Magazine Luiza e outras empresas integradas a sua holding, Chieko Aoki, empresária nipo-brasileira, fundadora e presidente da rede Blue Tree Hotels, e Betania Tanure, consultora graduada em psicologia e doutora em administração, e membro do Conselho de Administração da RBS e da GOL Linhas Aéreas. 

Sem fronteiras

O Mulheres do Brasil foi criado em 2013, e hoje é composto por centenas de integrantes de vários segmentos que têm em comum o propósito de serem protagonistas na construção de um país melhor. As associadas trabalham organizadas em comitês, analisando projetos, programas, leis e propondo soluções para problemas reais do Brasil. No entanto, o Mulheres do Brasil já expandiu fronteiras com núcleos espalhados pelo mundo. 

Na Inglaterra, o Mulheres do Brasil teve sua primeira reunião em julho deste ano, coordenada pela engenheira Margaret Groff, ex-diretora financeira-executiva da Itaipu Binacional. O evento, realizado em Londres, reuniu lideranças da comunidade brasileira local, entre elas a advogada Vitória Nabas,  fundadora e diretora do escritório Nabas International Lawyers, sediado na capital britânica. Vitória é consultora do Ministério do Comércio Internacional do Reino Unido (Department for International Trade, DIT) no Brasil, trabalhando com internacionalização de empresas. 

“Sou uma das duas coordenadoras do Comitê Jurídico do núcleo londrino”, informa Vitória Nabas, elogiando a iniciativa de organizar mulheres de diferentes competências em comitês específicos, como Combate à Violência Contra a Mulher, Políticas (PPP) e Empreendedorismo. A advogada participou de uma reunião do núcleo Mulheres do Brasil em Portugal, onde tem escritório e trabalha com frequência, devido à boa fase da economia do país. 

Igualdade de gêneros

A agenda propositiva com planos de ação do Mulheres do Brasil já resultou em iniciativas significativas como articulação no senado para aprovação do projeto de lei de cotas para mulheres nos conselhos de administração de empresas. O Comitê 80 em 8, que tem por objetivo apoiar e aumentar o respeito e a valorização das carreiras profissionais das mulheres, especialmente das executivas em direção aos altos cargos de gestão, tem lutado em prol da concretização dessa igualdade de gênero nos ambientes profissionais – tema muito em voga atualmente. 

Não por acaso, o empoderamento de mulheres no trabalho é tema do seminário Equidade de Gênero, abordando realidades e objetivos no Brasil e Reino Unido. Realizado em 24/10, no Centro Brasileiro Britânico, o evento discute diferenças salariais entre mulheres e homens e barreiras enfrentadas por profissionais femininas. 

O Mulheres do Brasil é aberto a todas as interessadas, com adesões gratuitas e online e aceita doações. 

(Juliana Resende/brpress)

Juliana Resende

Jornalista, sócia e CCO da brpress, Juliana Resende assina conteúdos para veículos no Brasil e exterior, e atua como produtora. É autora do livro-reportagem Operação Rio – Relatos de Uma Guerra Brasileira e coprodutora do documentário Agora Eu Quero Gritar.

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