Apex abre agência no Vale do Silício
(Brasília, brpress) - Objetivo da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) é proporcionar intercâmbio entre startups brasileiras a cultura de negócios do Valley.
(Brasília, brpress) – De olho na proliferação de grupos internacionais de empreendedores dedicados ao atendimento e apoio a startups brasileiras, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) está abrindo uma representação no Vale do Silício. “O primeiro objetivo é estabelecer um relacionamento mais próximo das startups brasileiras com este ambiente e a cultura de negócios do Valley, abrindo portas para vendas no exterior e ou mesmo para captação de investimentos estrangeiros”, diz Rafael Henrique Rodrigues Moreira, coordenador-geral de software e serviços de TI do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI).
Hora certa, lugar certo
Ratificando o mantra “É um bom momento para ser empreendedor no Brasil”, proferido pelo experiente investidor americano Ted Rogers, que mudou para o país e fundou a Arpex, uma das mais ativas firmas de venture capital abaixo da linha do Equador, Moreira anuncia o lançamento do prorgrama Startup Brasil, no final de novembro, que, dentre outras várias medidas de incentivo, está a abertura de uma unidade do MCTI no Vale do Silício. “Ela será destinada tanto a startups fomentadas pelo programa quanto outras empresas nacionais e estrangeiras que queiram apoio para internacionalização e/ou entrada no mercado brasileiro”, explica Moreira.
Ele acrescenta que mais detalhes do modelo operacional da unidade do MCTI no Valley – criado com base em standards do benchmarking internacional para o setor, numa ação coordenada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) – serão divulgados no decorrer do processo, que vai começar com o edital para escolha de seis aceleradoras, em janeiro de 2013, que vão trabalhar no programa Startup Brasil, selecionando, em março, de 40 a 80 startups (sendo até 25% delas estrangeiras). Os recursos previstos pelo governo são de cerca de R$ 40 milhões até 2014. “Cada startup selecionada terá aporte de R$ 200 mil a fundo perdido”, diz Moreira.