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Sting reencontra Raoni

(São Paulo, brpress*) - “Estou particularmente feliz de encontrar meus amigos Raoni e Megaron”, disse o cantor. “Estou aqui porque quero que sua voz seja ouvida”, acrescentou.

(São Paulo, brpress*) – Antes de fechar o festival Natura Entre Nós/About Us, na noite do último domingo (22/11), o cantor britânico Sting reuniu-se, em São Paulo, com os líderes caiapós Raoni e Megaron Txucarramae, para chamar atenção para a questão da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.

“Estou particularmente feliz de encontrar meus amigos Raoni e Megaron”, disse o cantor. “Estou aqui porque quero que sua voz seja ouvida”, acrescentou, sem se posicionar contra a obra. Os caiapós, assim como outras organizações e movimentos sociais, se opõem à construção da megausina no Rio Xingu, que ainda não foi licitada por falta de licença ambiental prévia.

Reencontro

O reencontro de Sting com as lideranças caiapós em São Paulo acontece vinte anos após o I Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, em Altamira (PA), em 1989. Depois da reunião de 1989, Sting fundou com sua mulher, Trudie, a Rainforest Foundation, que, entre outros projetos, apoiou o reconhecimento oficial de terras indígenas no Xingu.

Segundo informações do Instituto Socioambiental, na década de 1990, a Rainforest passou a apoiar projetos no Parque Indígena do Xingu, entre eles o monitoramento dos limites do parque para prevenir invasões e o desenvolvimento de um sistema de educação bilíngue para 14 etnias que ali vivem.

O Parque Indígena do Xingu é atualmente uma grande área verde preservada, pressionada pela expansão da fronteira agrícola em seus arredores. “Há 20 anos, quando fui para o Xingu, tive a intuição de que a floresta lá era importante para o mundo. Mas era só uma intuição. Agora há informações científicas que embasam essa intuição”, comentou Sting.

“Assunto brasileiro”

Sting afirmou que é estrangeiro e que a questão da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte é um “assunto brasileiro – mas de todos os brasileiros”. Para ele, “há razões econômicas para que a hidrelétrica seja construída e razões ambientais para que não seja. O povo de Raoni precisa ser parte do processo”, alertou.

Raoni e Megaron também reclamaram da suposta falta de diálogo que haveria com o governo federal que, em sua visão, quer construir a usina “de qualquer jeito”. “O governo não conversou com os índios. O índio não sabe o que é uma audiência pública. Ele acha que vai lá para brigar”, apontou Megaron, ao pedir que o diálogo com os indígenas seja feito de uma forma adequada à sua cultura.

Sting espera que na conferência internacional do clima de Copenhague, em dezembro, as lideranças mundiais reconheçam que salvar o meio ambiente é tão importante quanto ajudar a economia ameaçada pela crise financeira internacional. “É um evento muito grande e importante para falhar”, acredita.

Marina Silva

Perguntado se pretende dar algum apoio à candidata do PV, Marina Silva, durante a campanha presidencial do próximo ano, o cantor inglês disse apenas que conheceu a senadora acreana há dois dias e que ficou muito impressionado. “Ela é muito carismática”, comentou.

(*) Com informações do Portal Amazônia.

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