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Francisco Cuoco participou da primeira montagem de Beijo no Asfalto. Foto: wikimedia.org/DivulgaçãoFrancisco Cuoco participou da primeira montagem de Beijo no Asfalto. Foto: wikimedia.org/Divulgação

Nelson controvérsia discutida

(Rio de Janeiro, brpress) - Série Nelson 100 Anos reúne Cuoco, Heliodora e Milaré para debater universo do dramaturgo, nesta terça-feira (09/10).

(Rio de Janeiro, brpress) – O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) abre espaço para discussão e reflexão sobre o universo de Nelson Rodrigues, nesta terça-feira (09/10), às 18h30. O evento, gratuito, dá sequência à comemoração do centenário do maior dramaturgo brasileiro.

    No terceiro encontro da série Nelson 100 Anos estarão reunidos os críticos  e teóricos Bárbara Heliodora e Sebastião Milaré, este último grande conhecedor do trabalho de Antunes Filho, um diretor emblemático quando se fala em peças de Nelson, e o ator Francisco Cuoco que, em 1961, participou da primeira montagem de Beijo no Asfalto.
   
    O encontro,  com curadoria e coordenacão de Hermes Frederico, busca  promover uma maior aproximação entre o público e a contundente obra de Nelson Rodrigues e, para tanto,  convidou  personalidades com profundo conhecimento de seu trabalho e que tiveram oportunidade de conviver com o gênio. Leituras e material audiovisual também vão ilustrar e enriquecer  o debate.

Lucélia Santos

    Encerrando os encontros, em novembro, o diretor Marco Antônio Braz, um dos que mais montou peças de Nelson Rodrigues até hoje, o também diretor Aderbal Freire-Filho e a atriz Lucélia Santos, estrela dos filmes Álbum de Família, Engraçadinha e Bonitinha, mas Ordinária, falam mais sobre a dramaturgia de Nelson Rodrigues no teatro e de suas transposições para a TV e o cinema.

    Nelson Rodrigues nasceu no dia 23 de agosto de 1912, no Recife,  e
mudou-se em 1916 para o Rio de Janeiro, adotando a cidadania: “Sou
essencialmente carioca”, declarou.

    Sua vida pessoal e familiar foi marcada por acontecimentos trágicos que viriam influenciar e ressurgir como temas
em sua obra. Durante longos anos, trabalhou como repórter policial, onde lapidou o estilo que iria consagrá-lo como jornalista, escritor e dramaturgo.  Foi comentarista e cronista esportivo, torcedor
fanático do Fluminense. Faleceu no dia 21 de dezembro de 1980.

Renovação

    Seu primeiro sucesso artístico foi Vestido de Noiva, peça na qual o criou as condições para uma poderosa renovação do teatro brasileiro. Amor,  adultério,  traição,  incesto e morte são os temas mais abordados em seu trabalho.

    Deixou para a dramaturgia o legado de uma obra genial, formada por dezessete peças de vital importância para a compreensão da cultura brasileira e, em certa medida, das contradições humanas.

Senhas distribuídas uma hora antes do evento. Entrada franca.

CCBB – Rua Primeiro de Março, 66 – Teatro I

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