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Complexo da Maré: 3 operações policiais em 15 dias. Foto: Forum CapacitaComplexo da Maré: 3 operações policiais em 15 dias. Foto: Forum Capacita

Operação policial na Maré deixa 8 mil alunos sem aula

Por causa da violência, clínica e 23 unidades escolares não funcionaram, descumprindo ADPF das Favelas,

(Rio de Janeiro, brpress) – Passava da meia-noite deste domingo (16/04), quando a terceira operação policial em 15 dias começou a aterrorizar e paralisar favelas do Complexo da Maré – onde entrevistamos Bruna Silva3 para o documentário Agora Eu Quero Gritar (Right Now I Want to Scream, Brasil/Reino Unido, 2020) –, violando determinações do Supremo Tribunal Federal (STF) na ADPF das Favelas.

O recurso judicial tem a Redes da Maré entre os proponentes. Em nota, a ONG cita o desrespeito das determinações do STF, como a restrição da realização de operações policiais à noite, entre outras, conforme mostra o Maré de Notícias.

Policiais do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da Polícia Militar entraram em confronto com traficantes. Dois homens foram mortos e dois foram feridos, em meio ao pânico generalizado. 

Sem saúde e educação

Uma mulher afirmou ao jornal Voz da Comunidades que um policial apontou um fuzil para seu rosto, dizendo que mataria as crianças que a acompanhavam – exemplo do terror psicológico a que os moradores de favelas são submetidos. Bombas de gás assustaram quem tentava se abrigar do tiroteio na Clínica da Família Jeremias Morais da Silva, que teve atendimento suspenso por causa da violência. 

Além da saúde pública, aulas também foram interrompidas pela operação policial: 23 unidades escolares não funcionaram, afetando 8.274 alunos, de acordo com a Secretaria Municipal de Educação.

A Polícia Militar do Rio de Janeiro não informou a razão da operação, que teria sido motivada pela morte de um policial militar baleado em um assalto na Penha, como descreve a reportagem da Agência Brasil

Impactos da Violência Armada

Na última sexta-feira (14/04), uma operação da Polícia Civil iniciada às 15h – hora de saída das crianças das escolas na Maré –  também afetou as atividades na região. Ironicamente, o lançamento da Pesquisa Sobre os Impactos da Violência Armada na Vida das Mulheres da Maré, que acontecia na Casa das Mulheres da Maré, no Parque União, foi suspenso. 

A deputada Renata Sousa publicou vídeos em suas redes sociais sobre o momento em que os tiros assustaram as mais de 70 mulheres presentes na atividade.

#brpressconteudo #agoraeuquerogritar #favelas #violenciadeestado #direitoshumanos

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