Glee exibido no Brasil
(brpress) - SBT compra os direitos de exibição do seriado de comédia musical sobre personagem gay Kurt Hummel. Por Valmir Costa.
(brpress) – Com uma programação atrapalhada e sem grande ibope, o SBT acertou desta vez, e acaba de comprar os direitos de exibição da comédia musical americana Glee [Coral]. O SBT ainda não divulgou quando começa a exibir o seriado.
O musical, produzido pela Fox, estreou no Brasil em novembro, com transmissão no canal por assinatura Fox Brasil. Agora, os telespectadores da TV aberta terão a oportunidade de conferir a primeira temporada do musical, com 22 episódios.
Politicamente incorreto
A segunda temporada começou a ser gravada no último dia 11 de janeiro, conforme informou o presidente da Fox, Kevin Reilly. Considerado o musical do “politicamente incorreto”, o sucesso de Glee se dá por conta de tratar temas de forma divertida sem apelar para o ridículo.
São 14 personagens em histórias que giram em torno do coral Glee Club, do professor Will Schuester, interpretado pelo ator Matthew Morrison, que tenta melhorar a imagem do coral, mas não consegue. O coral só consegue atrair alunos “meia boca” e de grupos estigmatizados.
Entre eles um paraplégico, uma cantora gagá e o gay que se assume para o pai assim que entra no Glee Club. O gay em questão é o personagem Kurt Hummel, interpretado pelo ator Chris Colfer, de 19 anos.
Vida real
Assim como o personagem, Chris Colfer assumiu ser gay durante as exibições do seriado. Segundo o ator, não era surpresa para ninguém, pois até os colegas da escola já sabiam, principalmente aqueles que o ridicularizavam por ser gay.
“É sempre bom quando aquelas pessoas que faziam da sua vida um inferno passam a te mandar e-mails. Por mais que eu tenha vontade de mandar-lhes para aquele lugar, é sempre mais gostoso ignorar e não responder”, disse o ator.
Na ocasião em que Chris Colfer disse na mídia que era gay, a Fox não concordou com a “saída do armário do moço”, pois os telespectadores poderiam confundir sua vida real com a ficção. Ora, mas se com heterossexuais não confundem, por que confundiriam com um gay?
(Valmir Costa/Especial para brpress)