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The Walking Dead tenta fugir dos clichêsThe Walking Dead tenta fugir dos clichês

The Walking Dead não assusta

(brpress) – Aguardada série de zumbis estreia com exagero na tensão, pouca violência e narrativa confusa, mas procura escapar de alguns clichês do gênero. Por Gabriel Bonis.
(brpress) – A série de terror mais aguardada do ano chegou, na última terça (02/11), sem mostrar exatamente a que veio. The Walking Dead, escrita e dirigida por Frank Darabont, três vezes indicado ao Oscar e exibida no Brasil pela Fox, estreou com poucos sustos e raras cenas de violência extrema, comuns no gênero. Além disso, o constante clima obscuro, provocado pela ausência de trilha e sons aleatórios, conduz o espectador a um estado exagerado de tensão, que não é correspondido em cena. 

Porém, a série tem seus méritos, como a procura por fugir de certos clichês. Devido ao maior tempo para construir a trama, há possibilidade de apresentar os personagens de maneira mais complexa, criando situações ganchos para outros episódios – diferentemente dos filmes do gênero, nos quais tudo precisa ser resolvido quase imediatamente. No entanto, alguns lapsos de roteiro podem ser percebidos.

Sem pé nem cabeça

Fica difícil compreender como o protagonista, subdelegado Rick Grimes (Andrew Lincoln), é abandonado em coma no hospital durante os eventos apocalípticos que devastam o “mundo exterior”. Pior ainda é imaginar como o personagem se recupera sem medicação, água ou alimentação. 

 Problemas à parte, a série procura fugir dos aspectos tradicionais das produções de zumbis, consagradas por George A. Romero. Em diversos momentos do episódio Guts há a opção por não abusar dos grunhidos dos mortos-vivos ou dos cortes rápidos de câmera, que acabam em sustos ou ataques. O diretor tenta, inclusive, estabelecer uma relação humana com os “monstros”. 

 The Walking Dead tem a vantagem de não precisar apelar diretamente para a violência ou acelerar a trama em busca de um final “feliz”, a fim de conquistar o público. No entanto, não pode deixar de proporcionar à audiência aquilo pelo qual as tramas de zumbis são famosas: sangue e sustos. Para inovar o velho, é preciso equilíbrio.   

Números

Exibida nos EUA pela emissora por assinatura AMC, no Halloween, a série alcançou 5,3 milhões de espectadores, maior audiência do canal. A trama é baseada nos quadrinhos homônimos de Robert Kirkman. 

(Gabriel Bonis/Especial para brpress)

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