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Adolescência: dor de cabeça?

(brpress) - Segundo levantamento publicado nos Arquivos de Neuro-Psiquiatria, a dor de cabeça, ou cefaléia, é um problema comum em crianças e adolescentes, mas afeta mais as meninas, e tende a se tornar mais frequente com a idade.

(brpress) – Segundo levantamento publicado nos Arquivos de Neuro-Psiquiatria, a dor de cabeça, ou cefaléia, é um problema comum em crianças e adolescentes, mas afeta mais as meninas, e tende a se tornar mais frequente com a idade. O trabalho é da autoria de Regina Pires de Albuquerque, pesquisadora do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina de Rio Preto (SP) e colegas, e foi veiculado recentemente.

  De acordo com os autores, para a colheita de dados, foi realizado levantamento com estudantes – adolescentes e crianças – com idades variando entre 6 e 18 anos, na cidade de São José do Rio Preto (SP). Foram incluídos no trabalho 385 estudantes de escolas públicas e privadas, da primeira à oitava série, no estudo-piloto. Regina e colegas declaram que foram realizados questionários com os pais dos jovens, que incluíram perguntas como: quantas vezes a criança reclamou de dores de cabeça (poucas vezes, esporadicamente, muitas vezes), quando foi a última queixa das dores e outras.

  Entre os resultados, os pesquisadores apontam que a prevalência de dores de cabeça durante a vida dos estudantes foi de 91,8% (4.794 indivíduos do total da população analisada). Dois mil setecentos e sessenta e oito estudantes (53,7%) declararam sofrer de episódios de dores de cabeça, algumas vezes ou muitas vezes, nos últimos 12 meses. Os autores também afirmam que houve diferenças entre as prevalências das dores de cabeça entre meninos e meninas, com 86,2% dos estudantes do sexo feminino fazendo queixas das dores, contra 81,9% dos estudantes do sexo masculino.

Diferença entre gênero

“Considerando os dados relacionados aos episódios do último ano, foi verificada uma diferença estatística significativa entre os gêneros. Dores de cabeça ocorreram pelo menos uma vez por mês em 36,6% das meninas (incluindo mensalmente, semanalmente e diariamente) e 28,2% dos meninos. Foi constatado que as queixas diárias de dores de cabeça nas meninas foram quase o dobro da porcentagem das dos meninos”, dizem eles, e acrescentam que “foi observado que entre crianças entre seis e 11 anos, a maioria das reclamações ocorreu bem poucas vezes (30,6%) ou às vezes (35,8%). No caso dos jovens entre 12 e 18 anos, a porcentagem das queixas ‘muitas vezes’ é 5,5% maior que no do grupo das crianças”.

  Os pesquisadores apontam no artigo as possíveis causas do problema nos pacientes mais jovens: “Mudanças na estrutura da sociedade e o aumento do estresse nessa faixa etária específica são motivos dos quais suspeitamos”. O grupo de cientistas acredita que “estudos futuros poderão se levados a cabo para desenvolver ferramentas de pesquisa que vão permitir a identificação de crianças em risco de desenvolver dores de cabeça crônicas”.

Para ler o artigo em inglês na íntegra, acesse http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X2009000500003&lng=en&nrm=iso&tlng=en .

  (*) Com Agência Notisa.

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