Paradoxo em Velozes e Furiosos 5

(Rio de Janeiro, brpress) - No Rio para promover longa parcialmente filmado na cidade, Vin Diesel aplaudiu polícia carioca, corrupta no filme: "Eles fazem um ótimo trabalho!".

(Rio de Janeiro, brpress) – No Rio para promover o longa Velozes e Furiosos 5 – Operação Rio (Fast Five, 2010), que teve cenas filmadas na cidade, Vin Diesel e outros integrantes do elenco concederam entrevista coletiva à imprensa, na manhã desta quarta (13/04). Diesel surpreendeu quando elogiou a polícia carioca e até aplaudiu: “Eles fazem um ótimo trabalho!”. O filme mostra uma polícia corrupta pelo tráfico de drogas.

Em Velozes e Furiosos 5, o ladrão de carros Dominic Torretto (Vin Diesel), condenado a 25 anos de prisão nos EUA, consegue fugir com seu bando para – onde mais? – o Rio. Sim, trata-se de um clichê nos filmes americanos, alimentado pela história real do assaltante inglês Ronald Biggs, que, condenado no Reino Unido, refez a vida em liberdade no Rio.

Paraíso de impunidade

Na Cidade Maravilhosa, Torretto encontra um paraíso de impunidade e se refugia no Morro Dona Marta, atualmente “pacificado”, território perfeito para outros crimes e para perseguições alucinantes – marca da série de filmes.

Ao chegar no Dona Marta, Torretto é recebido por traficantes fortemente armados, e não demora para perceber o tráfico age na cidade sob a proteção da própria polícia, corrupta e aliada do chefão do crime, o vilão Ernan Reyes, interpretado pelo português Joaquim de Almeida.

Depois de roubar carros de um trem em movimento – pode-se imaginar aí uma referência (homenagem?) ao célebre crime de Biggs, conhecido como “assalto ao trem pagador” –, Torretto descobre em um dos veículos um chip que interessa a Reyes e prepara um golpe para tomar a fortuna do poderoso traficante.