James Franco fala sobre Planeta dos Macacos
(brpress) - Em A Origem, ator vive um cientista e define filme como "uma história de Frankenstein". Confira entrevista.
(brpress) – Depois de ficar preso em um cânion no filme 127 Horas (127 Hours, 2010), James Franco agora encara símios furiosos em Planeta dos Macacos – A Origem (Rise of the Planet of the Apes, 2011), que estreia nesta sexta (26/08).
Na produção, Franco interpreta Will, um cientista que testa em chimpanzés uma droga para a cura da doença de Alzheimer. Will tem pressa, pois a droga pode ajudar o seu pai.
No entanto, nada será como antes após essa descoberta. Franco revela, na entrevista a seguir, o que o atraiu neste projeto e explica do que se trata o filme.
O processo de atuação por captura de movimentos foi usado pela primeira vez na franquia Planeta dos Macacos. Como ator, o que acha desta tecnologia?
James Franco – Com este filme, foi abandonada a ideia de atores com máscaras e de usar chimpanzés reais. Em vez disso, foi adotada a ideia de criar macacos digitalmente. São atores representando os macacos – que é uma das coisas que foi tão atraente nos filmes anteriores. Mas agora isso é feito por meio de imagens geradas por computador e tecnologia de captura de movimento. Andy Serkis interpreta Caesar, o macaco principal, e atua em todas as cenas comigo.
O que você achou de enfrentar um macaco? Mesmo nos filmes antigos, os macacos eram muito humanizados…
JF – Há semelhanças com os filmes anteriores, porque ainda existe um humano interpretando um macaco. Andy, em nosso filme, vive um chimpanzé que é fisicamente igual a um chimpanzé, mas ele tem muito mais inteligência, que vai aumentando no decorrer do filme.
Os outros filmes mostravam a relação entre raças. E neste filme, qual é, na sua opinião, o cerne da história?
JF – Uma das outras grandes mudanças neste filme é o tema. Certamente, os cinco primeiros filmes de Planeta dos Macacos tinham um monte de mensagens sobre a relação entre raças, entre espécies, entre classes. Um choque de culturas. Este filme é um prequel e lida com os macacos antes de terem tido a chance de desenvolverem a sua cultura avançada. É menos um filme sobre duas culturas em conflito e mais uma história trágica de Frankenstein, em que a tecnologia foge do controle dos seres humanos.