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Vestido de John Galiano, exposto na mostra de vestidos de gala, no museu Victoria & Albert. DivulgaçãoVestido de John Galiano, exposto na mostra de vestidos de gala, no museu Victoria & Albert. Divulgação

Para fashionista nenhum botar defeito

Londres vem tomando o lugar de Paris e Milão como capital mundial da moda; British Fashion Council mostra o por quê.

(Londres, brpress) – Londres vem tomando o lugar de Paris e Milão como capital mundial da moda. Não da alta costura, mas da moda ditada pelas ruas – a mistura peculiar de tendências vindas dos quatro cantos do mundo. Afinal, trata-se de um melting pot cultural fashion por natureza, onde excêntricos circulam à vontade pela luz  do dia e na escuridão da noite, sempre encorajados e cultuados pela sociedade britânica. Mas agora, Londres tem números a celebrar com o assunto  é sua indústria da moda.

    O British Fashion Council, espécie de secretaria municipal da moda divulgou esta semana esses números com pompa e circunstância numa festa na cobertura da loja Harvey Nichols, meca do luxo londrino,  em Knightsbridge, um dos pontos mais nobres de Londres. Teve muito “carão” e “modelão” dos fashionistas londrinos.
E, entre drinks com aquele guarda-chuvinha (que geralmente é uma referência oriental mas desta vez  estampado com a bandeira britânica – a Union Jack Flag, num toque olímpico, patriótico e muito londrino – leia-se chuva), afogamo-nos em números:  

– A moda contribui atualmente injetando £21 milhões (cerca de R$ 66 milhões)  na economia britânica – 1,7% do total do PIB do Reino Unido;
– Gera cerca de 816 mil empregos (2.8% da força de trabalho britânica, sendo o maior empregador da chamada indústria criativa);
– A imprensa internacional também tem um papel fundamental, contalibilizado em £130 milhões se toda a cobertura realizada fosse paga como publicidade, na conta do London Fashion Council.
– As escolas de moda londrinas, que estão entre as melhores do mundo, arrecadam considerável receita com as polpudas mensalidades dos alunos, especialmente estrangeiros.

    O Museu de Londres tem até uma seção dedicada exclusivamente às roupas – da coleta de doações e garimpos de modelitos desses adoráveis excêntricos, à sua exibição propriamente dita. De dândis a playboys, passando por Ladies, Dames e Misses, esses londrinos têm suas vidas e personalidades pesquisadas por historiadores/fashionistas e têm expostas sua indumentária como relíquias culturais.

DNA fashion

    A queda dos londrinos pelo excêntrico e sua apropriação do multiculturalismo que impera na cidade  parece estar no DNA ou inconsciente coletivo de seus habitantes  – e o festival London 2012 soube aproveitar esse fator fashion com diversas exposições e eventos sobre  moda e estilos. Além da visita ao setor de roupas do Museu de Londres, o London 2012 já levou a brpress também a uma mostra de vestidos de baile no museu Victoria & Albert, e a um tour pelas tradicionais e chiques lojas de roupas masculinas de St. James, onde o criador de James Bond, o escritor Ian Fleming se vestia e vestiu seu adorado personagem.

    Esta repórter cobriu a London Fashion Week em setembro do ano passado e ficou impressionada com a organização, criatividade, diversidade, inovação e, claro, com os excêntricos que deram pinta na Somerset House (veja galeria Facebook da editora-executiva da brpress, Juliana Resende), mesmo local onde está instalada a Casa Brasil nestas Olimpíadas – nosso assunto do próximo London Calling.

(Juliana Resende, brpress)

#brpressconteudo #moda #BritishFashionCouncil #London2012

Juliana Resende

Jornalista, sócia e CCO da brpress, Juliana Resende assina conteúdos para veículos no Brasil e exterior, e atua como produtora. É autora do livro-reportagem Operação Rio – Relatos de Uma Guerra Brasileira e coprodutora do documentário Agora Eu Quero Gritar.

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