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Rivais: triângulo nas quadras e na cama. Foto: MGMRivais: triângulo nas quadras e na cama. Foto: MGM

Trisal de Rivais compete no tênis e na cama

Triângulo amoroso com Zendaya, Josh O’Connor e Mike Faist eletriza espectador dentro e fora das quadras.

(brpress) – O diretor italiano Luca Guadagnino, mais conhecido pela adaptação de Me Chame pelo Seu Nome (2017), indicado ao Oscar de Melhor Filme, volta com sangue nos olhos com o Rivais (Challengers, Estados Unidos, 2024), que chega aos cinemas 25/04 no Brasil. 

Nessa trama, acompanhamos um trio que não brinca em cena: Art Donaldson (Mike Faist) é campeão de tênis Grand Slam e marido da Tashi Donaldson (Zendaya), ex-tenista que teve que desistir de sua carreira devido a uma lesão, e também sua treinadora. Tashi coloca o decadente marido num torneio em que o seu oponente é Patrick Zweig (Josh O’Connor), que não é um grande nome no esporte, porém é um grande nome no passado do casal: o jogador é seu ex-melhor amigo e ex-namorado de sua companheira.

Fôlego

Com uma narrativa não-linear e que proporciona flashbacks entre 2007 e 2019, logo de cara percebemos que a única coisa maior que o talento e o futuro promissor de Tashi é o seu ego. Ao conhecer Patrick e Art em uma festa, a tenista prodígio se aproveita do fato de que os dois iriam competir um contra o outro na manhã seguinte, e então propõe que o vencedor leve o prêmio mais cobiçado: seu número de telefone. 

A partir daí, o espectador precisa de fôlego para acompanhar o jogo, seja dentro das quadras – em cenas que lembram bastante A Guerra dos Sexos, em que Emma Stone interpreta a tenista Billie Jean –, seja fora delas, com Patrick e Art competindo por Tashi.

Eletrizante

A cinematografia de Rivais dita esse ritmo eletrizante. O fotógrafo Sayombhu Mukdeeprom, antigo parceiro de Guadagnino, tendo colaborado com ele em Me Chame pelo Seu Nome e no remake Suspiria (2018), abusa do recurso campo/contracampo, – a alternância de planos em sentidos opostos, que remete ao vai e vem da bola durante uma partida de tênis.

Recursos como câmera lenta e plano-detalhe, com o ponto de vista da bola indo de um lado para o outro da quadra, também colocam o espectador no centro de cada jogada. Aliás, Rivais transformou em jogada de marketing o atraso de seu lançamento no Festival de Veneza 2023 devido à greve do Sindicato dos Atores, que durou 118 dias, criando uma grande expectativa. 

As batidas techno de Atticus Ross e Trent Reznor fazem da trilha sonora a condução perfeita para o que vemos em Rivais. Valeu esperar.

(Colaborou Andrea de Lucca para brpress)

#brpressconteudo #rivais

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