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Velozes e Furiosos 5: destruição pelas ruas do "Rio". DivulgaçãoVelozes e Furiosos 5: destruição pelas ruas do “Rio”. Divulgação

Velozes e Furiosos 5: largada forte nos EUA

(brpress) - Longa estreou nos EUA na última sexta (29/04), com maior abertura de 2011, com faturamento de US$ 83,6 milhões; estreia no Brasil é nesta sexta (06/05). Por Vanessa Wohnrath.

(brpress) – Vin Diesel e companhia estão de volta para mais uma dose de ação em Velozes e Furiosos 5, que estreia no Brasil na próxima sexta-feira (06/05). Nos Estados Unidos, a produção chegou aos cinemas na última sexta (29/04), batendo recordes de bilheteria. O filme teve a maior abertura de 2011, com faturamento de US$ 83,6 milhões.

Nesta franquia de sucesso, Brian O’Conner (Paul Walker) aparecia no primeiro filme, de 2001, como um policial que investiga se Dominic Toretto (Vin Diesel) é o líder de uma gangue de corridas de ruas.

Dez anos e três filmes depois, Velozes e Furiosos 5 chega às ruas do Rio de Janeiro. Na quarta parte da franquia, Dom é condenado a 25 anos de prisão. Quem conhece bem a história de Velozes… sabe que o grandão prefere a morte a ter de voltar para o presídio de Lompoc.

Fuga para o Brasil

O novo filme começa exatamente onde o último terminou: Brian, Mia (Jordana Brewster), irmã de Dom, Han, Leo e Santos interceptando o ônibus que leva Dom para a prisão. Eles conseguem resgatá-lo, mas se tornam fugitivos. Precisando sair dos Estados Unidos, eles vêm parar no Brasil.

Não demora muito para a identidade deles ser descoberta. Um agente linha dura, Lucas Hobbs (Dwayne Johnson), quer capturá-los, principalmente após o bando ser acusado de matar agentes federais americanos. Dom e companhia precisam provar que são inocentes.

Meras semelhanças

Por mais que se trate de uma ficção, o fato de o filme se passar no Rio de Janeiro vai fazer muita gente querer saber se a produção é realmente fiel nas locações e no português dos personagens.

Pois bem, nenhum ator brasileiro participa do filme. Todos os personagens que “falam” português foram dublados na pós-produção. O latino mais próximo é o vilão, Hernan Reis, interpretado pelo português Joaquim de Almeida.

Para mostrar que se está no país, Dom fala: “Vamos lá, isso é Brasil!”, para, em seguida, um grupo empunhar armas pesadas, intimidando Hobbs. Aqui, a corporação é retratada na mesma linha “polícia corrupta” vista em Tropa de Elite. O lado limpo é representado pela policial Helena (Elsa Pataky).

Dona Marta

Quanto às locações, impressiona uma perseguição a pé pelos becos da favela Dona Marta. Já as famosas corridas de carro, marca da série, foram filmadas em Porto Rico. As avenidas largas e os muitos coqueiros nas calçadas não lembram em nada as ruas da capital fluminense. Para embalar a sequência, nada melhor que um funk carioca – leia-se Popozuda Rock N’ Roll, de Edu K, ex-De Falla.

As viaturas envenenadas, representando os carros da Polícia Civil, são para deixar essa e qualquer outra polícia com inveja. Isso, sem falar em outros superveículos que circulam na favela e deixam o Caveirão no chinelo.

Menos velozes

Velozes e Furiosos 5 se descaracterizou um pouco quanto ao tema principal da franquia, que são os carros. Neste capítulo, a rixa com Reis não tem motivação alguma e a gangue de Dom mais parece uma equipe altamente sofisticada de agentes secretos, cada um com uma especialidade.

Dessa forma, traz personagens de outros capítulos da franquia: Vince (Matt Schulze), de Velozes e Furiosos (The Fast and the Furious, 2001), e Roman (Tyrese Gibson) e Tej (Chris Ludacris Bridges), de + Velozes + Furiosos (2 Fast 2 Furious, 2003). Cada qual com uma aptidão, sob a desculpa de “eu tinha uma vida antes de você me conhecer”.

Velozes 5 chega a lembrar muito outro filme de ação: Uma Saída de Mestre (The Italian Job, 2003), com Mark Wahlberg e Charlize Theron, em especial quando o bando de Dom precisa recriar uma pista e treinar o tempo para conseguir roubar os carros da polícia.

Velozes e Furiosos 5 escorrega, mas nos créditos há uma esperança de melhora. Um personagem visto na série faz uma aparição e é deixada uma surpreendente pista do que pode acontecer na sexta parte, que – sim! – vai ser feita e será a conclusão da franquia – e com a esperança de um Velozes à moda antiga.

(Vanessa Wohnrath/Especial para brpress)

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