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Tom Cruise em nova imagem de Missão: Impossível - Protocolo Fantasma. justjared.comTom Cruise em nova imagem de Missão: Impossível – Protocolo Fantasma. justjared.com

Novo Missão Impossível: ‘melhor filme da série’

(brpress) - É o que diz J.J. Abrams sobre novo longa estrelando Tom Cruise, do qual é o produtor. E ele está absolumente correto. Por Juliana Resende.

(brpress) – J.J. Abrams, produtor de Missão: Impossível – Protocolo Fantasma (Mission: Impossible – Ghost Protocol, 2011), juntamente com o astro Tom Cruise, que volta na pele do heróico agente Ethan Hunt, falou ao site Collider sobre o quarto capítulo da franquia. “É o melhor filme da série […], o maior deles, de longe, em relação ao que acontece”. Ele está absolutamente certo.

A brpress assistiu à primeira exibição do longa no Brasil e assina embaixo. O filme é, muito provavelmente, o melhor do gênero ação de 2011. A estreia acontece em 21/12. Antes, Tom Cruise em carne e osso vem ao país promover a aventura. Ele conversa com jornalistas nesta quarta (14/12), no Rio.

A experiência em IMAX (tela e sistema de projeção que têm a capacidade de mostrar imagens muito maiores em tamanho e resolução do que os sistemas convencionais de exibição de filmes) é um “must” e chega a assustar o espectador mais sensível com os barulhos dos acidentes, perseguições e explosões (Kremlin incluído) do longa, graças ao som poderoso. Aviso aos navegantes: leve um lencinho para enxugar o suor das mãos, pois trata-se realmente do trabalho mais excitante de Cruise e cia.

Pedurado

O astro encarna um Homem-Aranha rápido na sequência mais adrenalínica, escalando o edifício mais alto do mundo, o Burj, em Dubai. “Foi neste espigão que  Tom Cruise trabalhou por cinco dias preso por um cabo do lado de fora do edifício”, conta Abrams.

Quanto ao Kremlin explodido, a cena grandiosa foi feita pelo oscarizado supervisor de efeitos visuais John Knoll (Guerra nas Estrelas e Avatar), com uma placa fotográfica ao fundo da verdadeira Praça Vermelha. O culpado por tamanho ato terrorista? O agente Ethan Hunt (quem mais?), claro. Ele então precisa provar que não está envolvido no ataque – mas sem o background da agência IMF.

Mas o que mais dá molho e charme ao filme, além das cenas e dos gadgets fantásticos, é a harmonia da equipe que se forma com Cruise, Paula Patton (a agente durona Jane Carter), Jeremy Renner (na pele do agente agregado William Brandt) e Simon Pegg, impagável como o “cara da informática/TI” (Benji Dunn) que sai do gabinete e entra em campo, sempre com tiradas ótimas num impecável sotaque britânico.

Repeteco

O roteiro e argumento não são lá muito originais – o mesmo aconteceu com Hunt no primeiro filme da franquia, Missão Impossível (Mission: Impossible, 1996), quando o agente também foi tido como traidor, acusado de matar os membros de sua equipe. Mas na parafernália de sofisticação e timing em que Protocolo Fantasma vem embebido, é óbvio que isso fica em segundo plano.

Plano? Eu disse plano? Na verdade é o que falta a Cruise e equipe. Eles estão ao Deus dará, abandonados e desautorizados, depois que a maionese desanda e descamba para a possibilidade de uma guerra nuclear entre EUA e Rússia. Esse clima de Guerra Fria também confere ao filme algo de cool e Jamesbondiano – só que com mais remelexo e humor (vide a sequência em que Cruise e Pegg se infiltram no Kremlin genial e impecavelmente disfarçados de militares de alta patente).

Não faltam caras maus como Kurt Hendricks (interpretado pelo ator sueco Michael Nyqvist), um maluco russo que pretende explodir o mundo. “Ele é um vilão à moda antiga”, diz o roteirista André Nemec. Falando em “old school”, Ethan Hunt é classificado como “antiquado” por um antigo parceiro, lá pelo final do filme. Definição perfeita para seu personagem e para o que o ator está se tornando na vida real e ao protagonizar mais esta Missão Impossível. “É a síntese do que é um sucesso de público”, explica Cruise.

Não importa. Missão: Impossível é um clássico – da TV e agora no cinema de entretenimento. Protocolo Fantasma é missão cumprida.

https://www.youtube.com/watch?v=Nb-YepEENjY

(Juliana Resende/brpress)

Juliana Resende

Jornalista, sócia e CCO da brpress, Juliana Resende assina conteúdos para veículos no Brasil e exterior, e atua como produtora. É autora do livro-reportagem Operação Rio – Relatos de Uma Guerra Brasileira e coprodutora do documentário Agora Eu Quero Gritar.

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