Cavaleiros do apocalipse

(São Paulo, brpress) - Imperador está sem trono. Mais: a festa da Fox Sports com Ricardo Teixeira e, claro, Luxemburgo. Por Márcio Bernardes.

Márcio Bernardes/Especial para brpress

(São Paulo, brpress) – Esta semana, jornais principalmente do Rio de Janeiro e Porto Alegre, estampavam manchetes preocupantes quanto as possibilidades de Flamengo e Internacional na pré-Libertadores.

    A equipe do Rio precisava de uma simples vitória no Engenhão sobre o Real Potosi, da Bolívia. Ao time gaúcho bastava um empate com o Once Caldas na Colômbia. Nada excepcional, portanto.

    Os brasileiros conseguiram o objetivo e agora estão na fase de grupos da competição. E por mais que não mereçam a maior confiança do mundo, eram os favoritos para alcançar o objetivo.

    E não precisava de tanto pessimismo assim.
“Good news is bad news. Bad news is wonderful news”.
 
Adriano
 
    O atacante caiu mesmo em desgraça no Parque São Jorge. Nem para treinar entre os reservas ele está sendo escalado.

    A impressão que se tem é que Tite, comissão técnica e dirigentes perderam a paciência com ele. O jogo de quarta-feira (01/02), em Itu  (SP), comprovou que mesmo sem os titulares do ataque, poupados pelo treinador, Adriano foi preterido e sequer ficou no banco de reservas.

    O contrato terminará em junho e, se o Corinthians pudesse, já o teria rescindido. Mas teria de pagar uma alta multa e, por isso, o Imperador está sem trono. E perdido como Nero, de tão transtornado pode colocar fogo em Roma. Ou melhor, no Parque São Jorge.
 
Saiu da toca
 
    A Fox Sports fez uma grande festa de lançamento do canal no Brasil. O sofisticado e tradicional Copacabana Palace recebeu todo tipo de gente ligada ao esporte.
Ricardo Teixeira, devidamente combinado com assessores e os anfitriões, resolveu aparecer.

    Estava sereno, bebeu pouco e procurou mostrar tranquilidade.

    Uma empresa especializada na assessoria de imagem foi contatada por gente ligada à Teixeira para realizar um serviço que tente mudar a sua imagem perante a imprensa e a opinião pública brasileira.

    Ricardo sabe que para conseguir esse objetivo terá de contar com o imprescindível apoio de Roberto Irineu Marinho e as empresas do grupo.

    O objetivo é esse. Mas o presidente da CBF também precisa entender que não adianta nenhuma assessoria de imagem sem atitudes positivas que devem ser tomadas.

    A briga com a Fifa ainda não está totalmente absorvida, muito menos os desentendimentos com o governo federal.
O tempo é o senhor da razão. E, às vezes, da emoção.