A mesma Drew que amamos
(brpress) - Drew Barrymore continua investindo em filmes, nos quais interpreta a si mesma: a garota que não quer crescer. É assim em Amor À Distância. E continuamos adorando. Por Juliana Resende.
A moça tem encantos especiais para papéis desajustados – igualzinho à sua vida real. No lançamento de Amor À Distância, que estreia no Brasil em 10/09, Drew ficou brava porque uma repórter insistia em que ela falasse sobre seu passado de lamacento envolvimento com drogas, que começou aos 10 anos de idade. Mas, embora ela deteste o tema, isso é algo que confere certo marketing à sua personalidade, que destoa das poderosas hollywoodianas.
Sem culpa
Drew meio que se assume como alguém não perfeita – não é nem tão bela, nem tão talentosa, celebridade low profile, nada certinha e nem tão Lindsay Lohan. Drew é apenas uma garota fora dos padrões e, por sua franqueza, arrasta levas de fãs e, geralmente, alguns destes filmes bobocas nas costas, conferido-lhes um quê agradável de Sessão da Tarde sem culpa.
É o caso de Amor À Distância. Ela faz o papel que mais gosta – aspirante a repórter – que conhece um cara (o insosso Justin Long) também normalzinho, mas com um quê de nerd que a ganha (apesar de não ser propriamente músico). Ambos começam um caso inconsequente e acabam perdidamente apaixonados.
Oscilando entre fracassada e destemida, sedutora e colegial, bossa nova e rock n’roll, fashionista e cafona, Drew sempre passa o rodo numa sala perto de você. Ela repete a receita e saímos mais leves do cinema acreditando que amor de verão pode virar a esquina, até mesmo cruzar os EUA. Obrigado, Drew.
(Juliana Resende/brpress)