Bope volta à Tropa de Elite 2

(brpress) - Capitão Nascimento garante retorno na sequência de aproximadamente R$16 milhões, ou seja, um dos filmes mais caros do cinema brasileiro. Por Eliane Maciel.

(brpress) – Após toda a polêmica do filme que vazou antes da hora, o sucesso arrebatador de audiência com mais de 2 milhões de espectadores (mais a parcela da população que teve acesso à cópia pirata pirata, somando mais de 10 milhões de pessoas no total), as premiações que recebeu (o Urso de Ouro, no Festival de Berlim, por exemplo) e as frases de efeito que contaminaram a população brasileira, Tropa de Elite (Brasil, 2007) volta às telas com a sequência, a R$16 milhões, ou seja, um dos filmes mais caros do cinema brasileiro.

    José Padilha também assina o segundo filme, que tem estreia prevista para 13 de agosto e narra a história do famoso Capitão Nascimento (interpretado de forma brilhante por Wagner Moura) 15 anos depois, quando o policial já não mais faz parte do batalhão. O roteiro também é novamente de Braulio Mantovani, assim como a fotografia é de Lula Carvalho e Marcos Prado (Estamira) é o produtor-executivo. Maria Ribeiro, Tainá Muller, Milhem Cortaz, Irandhir Santos e André Ramiro fazem parte do elenco de Tropa 2.

TV

    A princípio, Tropa de Elite já era um projeto a ser continuado, mas na televisão. Os produtores, temendo rejeição dos espectadores devido ao grande sucesso da primeira produção, optaram por adaptar a ideia e realizar mais um longa-metragem.
O orçamento oriaginal de Tropa de Elite 2 era estimado em algo perto dos R$ 10 milhões, com a premissa de ser uma produção com baixo custo e em pouco tempo. Porém há rumores de que o investimento final na sequência tenha aumentado substancialmente.

    Uma das curiosidades sobre a nova produção é que há um blog oficial na internet (www.tropa2.com.br) que reúne inúmeras informações sobre o filme, assim como bastidores, acompanhamento das filmagens, vídeos e todo o dia-a-dia da produção. No blog, há também todo o acompanhamento dos treinamentos aos quais o elenco fora submetido: aulas de jiu-jitsu, simulações de invasões em favelas sob orientação do Cati-Swat, entre outras atividades.

    Muito provavelmente esta interatividade com os futuros espectadores vai aumentar a popularidade do filme e garantir que desprazeres como o vazamento da primeira produção não cause grandes estresses (quem se lembra do mau-humor de Wagner Moura na noite de estreia de Tropa 1, no Rio de Janeiro, ao ser perguntado, por jornalistas, a respeito do incidente?). Se José Padilha e o elenco ainda estiverem inspirados, podemos aguardar mais um excelente filme.

(Eliane Maciel/Especial para brpress)