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Colin Farrell posa para divulgar O Vingador do Futuro no Rio. DivulgaçãoColin Farrell posa para divulgar O Vingador do Futuro no Rio. Divulgação

Colin Farrell: vingador de personagens

(Rio de Janeiro, brpress) - No Rio para divulgar o remake de O Vingador do Futuro, ator irlandês parece à vontade – com a cidade, consigo mesmo e com o filme. Por Juliana Resende.

(Rio de Janeiro, brpress) – Colin Farrell, 36 anos, está no auge de sua versátil carreira de ator. Nem por isso é um sujeito empolado, patinando no próprio ego – este, o simpático e falante irlandês prefere colocar a serviço de seus turbulentos personagens. Ele esteve no Rio, em julho de 2012, para divulgar o remake de O Vingador do Futuro (Total Recall, 2012), em que reencarna Douglas Quaid (na versão original é interpretado por Arnold Schwarzenegger), Farrell parece à vontade – com a cidade, consigo mesmo e com o filme.

    A julgar pela violência, ação de alto impacto, linguagem absolutamente frenética e os efeitos especiais a que uma ficção blockbuster tem direito, O Vingador do Futuro do século 21 tem tudo para ser um sucesso como Matrix. Tem os ingredientes psicológicos necessários – questiona a manipulação da realidade questionando o que vem a ser a própria realidade –, o cara comum que vira herói e a mocinha, que de mocinha nada tem.

    “Gosto de boas histórias e  não importa se são filmes de US$ 50 mil ou US$ 6 milhões. Se são de ação ou dramas. “Ao topar fazê-los, me entrego aos personagens e eles vão surgindo naturalmente”, diz Farrell. “E isso inclui a forma física e o emocional”. Em O Vingador do Futuro, ele jura que apagou Schwarzenegger de sua memória, embora declare “amar” o filme original.

    Doug  é um homem que não sabe sua verdadeira identidade, tampouco o seu destino, após se submeter a um implante mental na empresa Rekall, no intuito de apagar a amargura de seu tedioso cotidiano. O personagem tem a ver com Farrell: ele mesmo um ser mutante que se transforma radicalmente a cada personagem – o hábil vilão de Demolidor (Daredevil, 2003), os loiros Alexandre (Alexander, 2004) e Crockett (Miami Vice, 2006), o bandido existencialista de In Bruges (2008), o sujeito comum de Ondine (2010), o escroto chefete de Quero Matar Meu Chefe (Horrible Bosses, 2011) até o sedutor vampiro de outro remake, A Hora do Espanto (Fright Night, 2011).

    “Encaro cada um desses sujeitos com a mesma preparação, a mesma paixão”, garante, sempre apostando da carga emocional por trás de cada um destes caras complexos em que o ator acaba transfomando o mais insosso dos personagens . “Não sou eu mesmo um cara durão como esses que construo. Mas conheço muitos e eles tem grandes escopos emotivos”. Na prática, essa carga é o que faz diferença no trabalho de Colin Farrell.

    O bom é que ele não se leva muito a sério: “Sou, como muitos caras por aí, uma criança num corpo de homem adulto. E, num filme como O Vingador do Futuro, os brinquedos estão todos lá – é só se inspirar e brincar”. E pequenas produções como o irlandês Ondine, do conterrâneo Neil Jordan, que ele tanto cita durante a entrevista? “Para estas tenho um grande apetite – são meus filmes prediletos, com personagens de grande integridade. Ondine é um filme extremamente importante para mim e infelizmente não estou fazendo nada parecido no momento”.

    O Vingador do Futuro estreia em 17/08.

(Juliana Resende/brpress)

Assista ao trailer de O Vingador do Futuro:

Juliana Resende

Jornalista, sócia e CCO da brpress, Juliana Resende assina conteúdos para veículos no Brasil e exterior, e atua como produtora. É autora do livro-reportagem Operação Rio – Relatos de Uma Guerra Brasileira e coprodutora do documentário Agora Eu Quero Gritar.

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