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Cena do filme À Margem do Xingu - Vozes Não Consideradas.DivulgaçãoCena do filme À Margem do Xingu – Vozes Não Consideradas.Divulgação

Documentário polemiza Belo Monte

(brpress) - “Antes de Belo Monte, a nossa região vivia abandonada, esquecida pelo estado e pelos políticos”, protestou a índia Juma Xipaia, no Paulínia Festival de Cinema.

(brpress) – Se as ficções brilharam em Paulínia, documentários, como À Margem do Xingu – Vozes Não Consideradas, tiveram uma recepção controversa no 4o. Paulínia Festival de Cinema, que terminou na última quinta (14/07). Segundo o portal Terra, a plateia do Theatro Municipal de Paulínia, aos poucos, foi deixando a sala de cinema na última sessão do gênero, exibida no festival. Segundo o Jornal do Brasil, o filme “contra a construção de Belo Monte” conquistou o público de Paulínia.

A ideia do diretor espanhol Damià Puig é proporcionar uma viagem pelo rio Xingu, da região de Altamira, na Amazônia, na qual vai encontranco pessoas que serão atingidas pela construção da hidrelétrica de Belo Monte. O fime traz relatos de ribeirinhos, indígenas e agricultores, e foi objeto de debate no festival, com a índia Juma Xipaia, da tribo xipaia e presidente da Associação dos Indígenas Moradores de Altamira-PA (Aima).

“Antes de Belo Monte, a nossa região vivia abandonada, esquecida pelo estado e pelos políticos. Só lembraram da gente quando precisaram de energia para alimentar a indústria que exporta os minérios da região para o exterior”, protestou Juma Xipaia, durante a coletiva do longa-metragem, produzido pelo brasileiro Rafael Salazar.

Em entrevista ao Terra, a antropóloga Clarice Sousa, classificou o documentário como “muito tendencioso”: “Tenho a impressão de que aquelas histórias estão ali soltas, somente para criticar a tal construção, mas não há contexto”, disse. Para o professor de geografia César Mendes, “é complicado um espanhol fazer um filme desses, sobre uma questão que mal os brasileiros sabem, mas ao menos levantou o tema”.

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