Doutor Estranho é filme de super-herói solo mais lucrativo da Marvel
(brpress) - Aventura do neurocirurgião tornado mago supremo não só ultrapassou Thor: O Mundo Sombrio, como dá pista para terceiro filme do deus do trovão.
(brpress) – Entretenimento que supera todas as expectativas, Doutor Estranho (Doctor Strange, 2016), em cartaz no Brasil, foi elevado ao posto de sétimo filme mais lucrativo das 14 produções do Marvel Studios. A aventura multidimensional com toques místicos é também o filme de um super- herói solo Marvel mais lucrativo dos estúdios.
Doutor Estranho ultrapassou Thor: O Mundo Sombrio (Thor: The Dark World, 2013), faturando, segundo o Comicbook.com, US$ 222 milhões nos EUA e US$ 425 milhões no resto do mundo. E é justamente um encontro do egocêntrico neurocirurgião Dr. Stephen Strange e do deus nórdico do trovão, conforme entregam as cenas finais depois que os créditos sobem (não saia da sala antes!) em Doutor Estranho, que dão pista para Thor 3: Ragnarok (2017).
Doutor Estranho é uma obra-prima em termos de efeitos especiais e roteiro assinado por Jon Spaihts e Robert Cargill, e também pelo diretor Scott Derrickson, até então desconhecido do grande público. A história do bem-sucedido médico que, após um acidente que quase o mata, transcende as dimensões do universo que conhecemos por meio de ensinamentos de mestres orientais, é inspirado em mais um personagem de quadrinhos criado por Stan Lee (produtor-executivo do filme) junto com o desenhista Steve Diko, em 1963.
QI elevado
O brilhantismo de Doutor Estranho reside no fato de ele não se valer da força física, mas do intelecto avantajado e da busca pelo autoconhecimento, para proteger o planeta das forças ocultas universais. A escolha do ator inglês Benedict Cumberbatch (Sherlock) para encarnar Doutor Estranho mostrou-se perfeita. E a escocesa Tilda Swinton como A Anciã (escolha criticada por ela não ser oriental) mais o dinamarquês Mads Mikkelsen como o vilão Kaecillus dão show no confrontamento a Strange.
A elemento supresa do tamanho sucesso de Doutor Estranho no cinema é que, além da mão boa do diretor Scott Derrickson, lembrando muito Christopher Nolan em A Origem, e dos rios de dinheiro investidos, é que Strange nunca foi um personagem que os fãs queriam ver no cinema. Eram as revistas do “mago supremo” que alcançaram grande sucesso de vendas, principalmente nas décadas de 70 e 80.
Tanto que Shamballa está sendo relançada no Brasil pela Panini (numa reedição da relíquia de 1989, lançada na série Graphic Novel, da Abril). Em ambos os formatos – no cinema e nos quadrinhos –, Doutor Estranho é uma experiência e tanto, digna do gênero fantasia.
Assista ao trailer de Doutor Estranho:
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